Lola Crystal Alva
Fico juntando migalhas e querendo transformar vidro em brilhante enquanto tenho o baú do tesouro para usufruir.
A felicidade não é um matemática exata e o ser humano é muito mutável. Sendo a felicidade uma coisa relativa e variável, podemos estar felizes numa área da nossa vida, menos felizes em outra, mas no conjunto o que pesar mais define nossa felicidade, ou não, depende também de nossas crenças ( que às vezes são limitantes). Podemos estar felizes hoje com uma coisa que no futuro não fará tanto sentido para definir a nossa felicidade!! Podemos estar infelizes com uma coisa que se mudarmos a ótica sobre ela, pode ser que ela mude para nós e nos torne felizes.
Precisamos de coragem, sim, sempre, para tudo, inclusive para negar desejos, vontades, sonhos impossíveis e prol de outros que acreditamos serem mais importantes e corretos e que trarão felicidade real e duradoura.
Quando falo dos sonhos impossíveis, não quero dizer que não possam ser realmente atingidos, nesse caso quero dizer que não devem ser reais pois virariam pesadelo, então melhor que fiquem no patamar dos impossíveis.
O importante é nunca desistir da felicidade, buscá-la sempre, correr atrás, se for necessário mudar para que ela venha ou não vá embora! Se não a tivermos por inteiro, aproveitar a fagulhas pelo caminho na busca de encontrá-la.
Nutrir um amor impossível é como querer nutrir uma árvore artificial, ela nunca poderá crescer e dar frutos, isso só trará dor e frustração.
Se duas vidas eu tivesse uma seria tua se tu a quisesses.
Mas isso é ilusão, só uma vida tenho e não pode ser teu o meu coração.
Hoje acordei sentindo falta do que seria se pudesse ser.
Sentindo falta do que não vivemos, não sentimos e não fizemos.
Sentindo falta de tudo que já sonhei contigo e no sonho permaneceu.
Me pergunto quando deixarei de sentir isso?
Às vezes me parece que isso nunca vai mudar, será que estou fadada a resto da vida assim ficar?
O silêncio tomou conta da nossa história, parece que ficamos presos dentro de nós mesmos, de onde antes brotavam tantas palavras um silêncio inóspito invadiu.
Esse é o fim anunciado para todos os sentimentos que galgam terrenos proibidos e perigosos.
Dentro de horas iguais sentíamos prazeres irreais...isso nos levava para um mundo paralelo de incontáveis fantasias que nos tirava do mundo real.
Da onde conseguiríamos tirar a força que precisávamos para cair na realidade de nossas vidas não perfeitas, mas palpáveis?
Dizem que viajar é bom...mas voltar para casa é melhor ainda! Ter para onde voltar traz sentimento de pertencimento, sensação de segurança e conforto.
Sabíamos que precisávamos voltar para casa, e que essa volta era inevitável!
Das viagens não se apagam as lembranças, as sensações que tivemos ao andar por lugares belíssimos que nos fizeram sentir uma liberdade prazerosa e certamente inesquecível!
O silêncio toma conta da nossa história e parece que ficamos presos dentro de nós, onde antes brotavam tantas palavras a mais e agora um silêncio inóspito que a tudo invade. É o fim anunciado aos sentimentos que galgaram terrenos proibidos, perigosos, íngremes, acentuadamente acidentados.
Dentro das horas que soavam iguais – mas não o eram - sentíamos prazeres irreais, inconformados. E seguíamos para um mundo paralelo, o das incontáveis fantasias a nos arrancar do mundo real. Real?
De onde tiramos a força que precisávamos para naufragar na realidade de nossas vidas não perfeitas, mas palpáveis?
Dizem que viajar é bom. Ah, mas retornar à casa é ainda melhor! Ter para onde voltar, onde se encontram o sentimento de pertencimento, a segurança e o conforto indescritível. Sabíamos que em algum momento precisaríamos tornar ao ninho e que a volta inevitável era!
Das viagens que não se apagam nas lembranças. Das sensações que tivemos ao transitar por belíssimos lugares. Ah... a liberdade prazerosa e inesquecível! Quero asas!