Lindomar Antônio Gonçalves
Tem dias que, me pego olhando para trás...
Sinto o meu corpo se dilacerando e logo volto a caminhar.
Posso ver a graça, o amor, a paz.
Um propósito:
Devo caminhar.
Lembranças que ficaram
Ciúmes,insegurança o coração a palpitar...
incerteza, dilemas...
Ah!! Quantas coisas...
Seu cheiro, seus abraços, suas palavras me deixava tão apaixonado...
Sei q não posso parar...
Ainda que rastejando, sangrando, tropeçando...
Ah, não posso parar devo andar no caminho sem titubear
Pois esta jornada é o que me faz viver...
Renascer a certeza de que tudo ficará para a história.
Uma historia contada pelo poeta.
Que, à beira da estrada, está a expressar momentos estes que para sempre, vou guardar.
devo andar não posso para
avida me rezerva mais do que eu posso imaginar
Ainda não é o fim.
E já dizia o entendido:
Tudo há de dar certo...
No fim.
Bom, devo andar.
Não posso parar...
Tem dias que, me pego olhando para trás...
Sinto o meu corpo se dilacerando e logo volto a caminhar.
Posso ver a graça, o amor, a paz.
Um propósito:
Devo caminhar.
Um olhar profundo.
O coração batendo de forma peculiar.
De forma crescente.
Apesar de sentir-me impotente, com extrema rapidez, meu cérebro processa uma informação e traz consigo, uma pergunta que não quer calar:
O que eu devo lhe dar para que isso nunca passe?
Será meus beijos, será meus toques, o quê ?
O quê será ?
Minha alma se agita...
Falta saliva no mesmo instante em que começo a ficar trêmulo e a gaguejar.
Sim...
Quando toco em sua mão e me aproximo lentamente do seu corpo macio, da sua roupa, dos seus cabelos...
Meu Deus!! Eu jamais senti isso antes.
Sim, é algo inexplicável.
Começo a delirar como se estivesse sob o efeito de bebida, ou alguma espécie de coquetel com poder devastador...
Um alucinógeno.
E isso é infinitamente maior que tudo o que eu já senti.
Nossa!! Não consigo sentir os meus pés.
E quando eu nem bem me recuperei, ouço a sua voz.
E no meu ouvido, um sussurro.
Quando toco em sua mão e me aproximo lentamente do seu corpo macio, da sua roupa, dos seus cabelos...
Meu Deus!! Eu jamais senti isso antes.
Sim, é algo inexplicável.
Começo a delirar como se estivesse sob o efeito de bebida, ou alguma espécie de coquetel com poder devastador...
Um alucinógeno.
E isso é infinitamente maior que tudo o que eu já senti.
O coração batendo de forma peculiar.
De forma crescente.
Apesar de sentir-me impotente, com extrema rapidez, meu cérebro processa uma informação e traz consigo, uma pergunta que não quer calar:
O que eu devo lhe dar para que isso nunca passe?
Será meus beijos, será meus toques, o quê ?
O quê será ?
Minha alma se agita...
Falta saliva no mesmo instante em que começo a ficar trêmulo e a gaguejar.
Coração, meu coração...
Promessas foramm feitas para serem quebradas.
Sim...
Jamais pensei em amar como amei.
Eu te prometi fidelidade e até morreria se fosse necessário.
Mesmo sabendo que nos melhores romances, os amantes sempre morrem juntos.
Às vezes até, por enfermidade, sei lá...
O que eu descobri é que um amor não correspondido é a pior dor que u ser humano pode vir a sentir.
Meu coração, pobre coração.
Chorei sim. Não me envergonho e dizer pois, o que senti é amor verdadeiro.
Hoje eu posso afirmar que eu fui capaz de amar um dia.
Um dia ?
Não!
Que ama, ama pra sempre.
O amor é como um câncer que fica ali, alojado.
E mais cedo, ou mais tarde ele vem à tona.
Existem meios para amenizar essa falta.
Mas, não há nada que possa substituí-la.
Espero estar errado pois, quero um dia, amar novamente.
Quero me entregar novamente.
Tanta dor me trouxe medo e cautela.
E me deixou em uma corda bamba.
Mas, com o tempo pude perceber que foi melhor assim.
Sentimento...
Sim, pensei: Não vou ser mais fiel.
Não vou mais me entregar.
Não vou mais amar.
Restou isto: O veneno deste sentimento.
Porém tomei a vacina do perdão.
E hoje, só o que eu quero, é amar e me entregar.
Sim...
Viver.
Eu te prometi fidelidade e até morreria se fosse necessário.
Mesmo sabendo que nos melhores romances, os amantes sempre morrem juntos.
Mel e céu
De que serve água, se não tenho sede
De que serve alimento, se não tenho fome...
Sem você, não faz sentido alimento, bebida.
Nem riqueza, nem pobreza
A morte já não me apavora.
Pois sei que o meu coração que batia forte quando eu te vi.
Hoje, bate disrritmado.
Feito canção. Cantada, por algum desafinado.
Paixão, ou amor como compreender a força deste sentimento?
Hoje sei que vai muito além do que um dia eu imaginei.
Havia subestimado este sentimento.
Ele é sim: Mais forte que a própria morte.
É a dor descontrolada.
Sim, este sentimento, que te leva ao céu, ao inferno.
Tem poder de te transformar em anjo...
Em demônio...
Amor....
Como Perscrutar, sondar, um coração contaminado por este (vírus) sentimento.
E agora? Qual é a vacina para esta dor?
Como parar de pensar, como parar de desejar, como parar de amar?
Se quando eu acordo eu penso em você.
Quando eu fecho e abro os meus olhos, eu vejo você.
Amor.
Será que é sinônimo de loucura?
Na verdade, creio que sim.
Eu sei, porque tenho agido feito um louco.
Não tenho sede, não tenho fome...
Para mim, ser rico, ou, pobre.
Nada disso me importa.
Ser moral, ou imoral, não faz sentido agora.
Não vejo mais este mundo como um animal racional.
Eu sou capaz de descrever com clareza.
O antes e o depois deste sentimento.
Sofri uma mutação quando conheci o que chamam de amor.
Agora, eu estou dependente deste amor.
Amor, sentimento, vírus.
Como definir algo que te transforna, te leva além.
Ao mesmo tempo te aprisiona, te deteriora e te mata pouco a pouco?
Pois sei que o meu coração que batia forte quando eu te vi.
Hoje, bate disrritmado.
Feito canção. Cantada, por algum desafinado.
Paixão, ou amor como compreender a força deste sentimento?
Hoje sei que vai muito além do que um dia eu imaginei.