Liliane Carvalho Psicóloga
FÁCIL É AQUILO QUE É PERMITIDO VIR
Em vez de lutar contra o que é, a frase convida a aceitação e confiança no processo.
Aceitar o que somos é um ato de coragem. Um encontro com a verdade que, muitas vezes, vem acompanhado de nossas vulnerabilidades. Mas é nesse encontro que percebemos que somos mais vastos do que imaginávamos. Conseguimos abraçar nossos medos, nossas falhas e, ainda assim, seguir. Pois a vida não pede perfeição, pede apenas a ousadia de CONTINUAR, mesmo sem entender completamente o que somos e o que realmente queremos.
Cada passo nos ensina a caminhar com o peso daquilo que carregamos, mas também com a leveza do que ainda podemos nos tornar. À medida que avançamos, percebemos que somos feitos de resistências e renascimentos. O que parecia impossível em um momento se torna apenas mais um degrau, e o que nos limitava se transforma em força para seguir adiante, tão lindo e poético esse movimento chego a me emocionar!
Aceitar-se não é acomodar-se, é entender que a jornada é feita de altos e baixos, de encontros e desencontros. É perceber que, mesmo nas quedas, há algo a ser aprendido. E, no fim, damos conta de que a maior descoberta não é o que temos o poder de conquistar, mas o que podemos aprender enquanto caminhamos.
E assim, pelo caminho, a vida sempre nos ensina que somos mais do que imaginávamos ser.
Psicóloga (CRP 04/46421)
Uma entusiasta em mergulhar gentilmente na profundidade humana.
@psicologalilianecarvalho
SOBRE O AMOR PRÓPRIO
Sou grata por tudo. Sou quem sou hoje, porque resolvi olhar para tudo de frente e me escolher. Essa, sem dúvida, é a melhor decisão da vida: SE ESCOLHER, SE AMAR, SE CUIDAR — tornando-se, de fato, um adulto. Ao cuidar da nossa vida, da nossa saúde e dos nossos sonhos, damos ao mundo o melhor presente que podemos oferecer. Pessoas que escolhem o crescimento libertam aqueles ao seu redor. O mundo seria completamente diferente.
Liliane Carvalho | Psicóloga (CRP 04/46421)
@psicologalilianecarvalho
O Poder de reescrever sua história: superar dores, abraçar transformações
Como é bom nos dar o direito de reescrever uma nova história.
Muitas vezes, nos pegamos em situações completamente difíceis de elaborar, ressignificar… E nos perguntamos: por que conosco? Mas, lá na frente, vemos que todo processo, na verdade, nos prepara para viver a vida que pedimos no íntimo do nosso coração. Porém, muitas vezes, nos prendemos a medos que, depois que nos damos o direito de sentir, percebemos o quão gostoso é superá-los. Não é sobre romantizar o processo de dor, mas entender que passar por ele faz parte de qualquer processo de transformação.
Só você sabe,
nesse caminho,
o que plantou,
Pedras e pedaços que juntou.
Viva,
desabrochou minha flor.
Sua luz,
reluzente em amor.
Colhe agora minha menina,
O que um dia plantou.
Minha pequena
A vida te tirou para trilhar;
O que era oração,
ocupa seu lugar.
Quando me abracei: reflexões de uma jornada de cura e autodescoberta
Vi cada minuto se tornar único. Não tinha pressa, mas também não queria perder mais tempo. Talvez eu não soubesse com clareza o que realmente queria. Mas sabia bem o que não queria.
Quando eu me abracei, a vida ganhou cor. O sol estava lá. Vi que ele sempre esteve; talvez eu que não me permitisse desfrutar da sua luz, do seu calor. Vi que o mundo, as pessoas, não tinham se fechado para mim, mas que eu, sim, talvez tivesse… Eu tinha muito medo de soltar o controle, de perder, de sofrer, de me sentir sozinha. Mal sabia eu que todo esse sentimento, do qual tanto fugia, habitava em mim, assim como habita no íntimo de cada ser, cada um à sua maneira.
Quando eu me abracei, a comida, o scroll (rolar a tela) de lojas virtuais, o excesso de trabalho, os likes nas redes sociais, a busca por aprovação, ganharam exatamente o seu lugar, o seu significado e uso. Tornaram-se apenas uma comida, uma roupa, o outro com o direito de me amar ou, simplesmente, de não gostar...
Quando eu me abracei, vi que nada supriria esse vazio, além de mim mesma. Vi que o que eu poderia fazer era me dar o direito de ter uma vida leve, fazendo mais do que gostava, com relacionamentos que me fizessem bem, me permitindo viver uma vida com mais sentido… E entendi que o vazio, a sombra, a dor fazem parte dos nossos processos de vida. Às vezes, insistem em aparecer, mas hoje aprendi a conversar, brincar e caminhar com eles.
Quando eu me abracei, eu me senti, me acolhi, me vi, me abri para o mundo — e ele sorriu para mim.:) Vi que o sentido da minha vida era mais simples do que eu pensava. Que estar na natureza me empolga e me revigora. Que um simples ato de tomar um café com alguém especial ganha os meus dias, ou aprender algo novo, superar algum medo, me enche de entusiasmo, de vida. Ao movimentar meu corpo me traz uma sensação muito gostosa de estar cuidando de mim, sendo coerente comigo, com a minha saúde.
E agora, sim, o livro “Onde Estão as Moedas” faz todo sentido para mim. Não importa quantas moedas ganhamos; o que realmente faz a diferença na sua ou na minha vida é o que escolhemos fazer com as moedas que nos foram dadas.