Lidiamara de Almeida

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(...) E ela era a coisa mais linda que meus olhos já teriam visto. O perfume dela era um deleite para minh'alma, e aquele sorriso era o paraíso na terra

⁠E ela era a visão mais sublime que meus olhos já ousaram contemplar. Seu perfume, um bálsamo que acariciava minha alma, enquanto seu sorriso irradiava a essência do paraíso aqui na terra.

⁠Na flor da juventude, a voz da professora ressoava como um oráculo, semeando sabedoria em cada enigma que proferia. O primeiro aval de 10 pontos, um símbolo etéreo da perfeição, oferecido com generosidade, estava entrelaçado ao fio do esforço e da conduta.

Esse princípio, esculpido pelo tempo, tornou-se meu farol na travessia da vida. Em cada novo capítulo, em cada encontro humano, carreguei comigo essa métrica de perfeição, outrora concedida. No início de minha jornada profissional, fui agraciado com o selo da excelência, mas sabendo que sua permanência dependia do meu zelo e dedicação.

No vasto tecido de nossas relações, um sem-número de laços reflete esse padrão de excelência. Cercamo-nos daqueles que em nossas vidas pontuam com perfeição: parceiros, amigos, confidentes – todos portadores desse título nobre.

Mas, então, a questão inquietante surge: somos nós, de fato, merecedores desse mesmo veredito? Se o reflexo do meu ser encontrasse o espelho em outra alma, aspiraria eu a permanecer em seu círculo íntimo? A severa autoavaliação se impõe, exigindo-nos não apenas sustentar, mas também merecer o pedestal dos "10" que almejamos nas relações que cultivamos.

⁠No murmúrio sereno dos meus pensamentos,
Surge um mundo onde apenas você resplandece,
Decifrando o silêncio, em meio aos encantamentos,
Nesta vida, seria eu quem a ti obedecesse.

Sustentaria teus momentos de dor e inquietação,
Nas sombras, guiaria tua alma, segurando tua mão,
Seria o ser que em ti encontra a razão,
Aquele sonhado desde a infância, o coração.

Basta teu desejo, tua vontade definir,
Para que sejamos um, juntos a existir,
E assim, eu seria o teu alvorecer, o teu porvir,
Aquele que esperas, para contigo sorrir.

⁠Quando te vi, nada de especial surgiu,
Não havia lua brilhando, nem perfume no ar,
Eu não te notei, e você a mim também não,
Mas, entre nós, algo sutil floresceu,
Sem nome, sem razão, sem querer,
Algo que negamos, que calamos,
Um desejo não dito, mas que pairava.
Foi desejo? Talvez, ou talvez não,
Se você me quis, eu também quis,
Mas se nunca me quis, finjo que nunca te quis.

As horas passam, é madrugada,
Aniversários se acumulam, um após o outro,
E o silêncio entre nós cresce, ensurdecedor,
Meu esforço para te alcançar, em vão,
Ficou claro que não queres minha companhia.
Finjo estar bem, até o ser de fato,
E quem sabe, um dia, sentiras saudade,
Buscarás meu nome, e talvez,
Encontres estas palavras,
Te pergunte se são para ti,
Ou pense que há outra,
Mas a verdade é que foste única,
A única em anos que coloriu meus dias.
Mas que importância isso tem?

É, pensando aqui
Eu poderia viver assim toda a vida
Amando só você
Decifrando seus silêncios e ouvindo seus pensamentos.
Eu poderia suportar suas crises existênciais, te guiar no escuro, te dar a mão no absurdo. Sim, eu poderia ser aquele alguém, aquele que você espera desde menininha
Só bastava você querer ser minha