Lhi Rios Ponte
A leitura é uma forma unilateral de nos roubar a mente e cessar ideias ambíguas. É impossível, sairmos dela sem que haja
em nós alguma formatação de pensamentos.
Aqueles cujas mentes veem somente o visível são por mim chamados homens torpes, abutres sem contribuições a história e seus hereditários. Em cantos, largam pratos fartos e jejuam a ti. Pois de ti esperam recompensas divinas e temem suas profecias. Em bocas alheias ouvem teu nome e perpetuam sua espécie.
Sou o pressuposto de minhas velhas membranas que renovam sem permissão.
Minhas caligrafias tortas de menino, que sentava na última fileira.
Dão fé ao meu gozo, que regozija os primogênitos da primeira cadeira.
Balido e não quisto.
Escuso meu cérebro roga a rotação sem equinócio.
Ha!
Mas porque tens pressa?
Sim tenho!
Talvez a meia idade me tome as canetas e cesse minha mente na quietude da madrugada.
Ou talvez nem chego até ela, ou pior saio a regar os jardins e escrever sobre as rosas.
Ou talvez!
Talvez seja
Tantos quereres.
Tantos descontentamentos, pedidos às avessas.
Que bem, e o hoje?
Sim! hoje
Me deixei levar na nostalgia dos meus 15 anos.
E continuo a escrever minhas escritas tortas.
Que me faz recordar a última fileira.
Meus amigos gênios
Da primeira cadeira.
E o boletim sorteado em vermelho que permanecem escondidos na bolsa.
Então, em um dia quaisquer,
Ou, bem!
Que infâmias convertem me em náusea agora!
Não foi um dia qualquer!
Ainda não esqueci de meus nobres antecessores.
Sim!
Me lembro perfeitamente.
Foi quando olhei os montes de olivares e de súbito lembrei me de seu Zaratustra de Nietzsche!
Coquei me a pensar!
Falta - nos homens postamos como Nietzsche!
E poxa vida esse cara permeia sempre meus pensamentos.
Ando a questionar por demais as coisas.
Nessa humanidade cruel que nem a seu parópio Deus dão descanso.
Más!
Más talvez haja um equívoco ai de minha parte!
Pois os leva em bolsos e tapa lhe os ouvidos,
onde não entra as matriarcas e os sacros de seus hábitos familiares.
E o retira de volta em travessas da Augusta.
Roga te outra vez para que os protejam de transeuntes com cheiro de fome.
E das putas baratas, que dão plantão pelo pão, ou pó,
Com restos de seu ultimo cigarro jogados em vielas.
onde lixos são levados somente em enchentes chuvosas, com cheiro de podridão.
Não tinha o habito de pegar meus escritos e ler sobre eles.
Aliás não sei nicas do que escrevo!
Mas, recordo por ventura alguém indagar me certa vez:
Porque escreves teus poemas de gênero oposto?
Essa foi então a primeira vez que comecei a pensar sobre o fato!
Então respondi:
Não sei horas, digas tu oque pensas?
Como poderia responde lo de outra forma,
algo que nunca havia pensado ou analisado antes!
Mas confesso que senti um certo acalento com tal questionamento.
Talvez seja o fato de lembrar que ainda estou na ciências dos porquês.
O homem cujo é liberto de espirito.
Esta condenado a sua propia prisão.
Constroem suas propiás grades.
Essas facilitam entrar somente os que lhe apetecem!
E quando sentenciados, julgados e absolvidos, Jogam fora a chave de suas propiás celas.
Para que os enclausurem de volta.
Pois estes desaprenderam a conviver com a liberdade assistida.
Quem é ? Sim, es tu!
Andei a esperar te.
Más eis que adormeci cedo, me pegaste desprevenido.
Queres matar-me como saltimbancos.
E entre eles jogar meu corpo ainda em carne.
Fincar em minha testa teu carimbo onde gravaste meu nome.
Pois de mim somente ele conhecestes.
Então dou lê meus velhos olhos.
Deles te regorgearas, deles não carecerei mais.
Leve minha carne e alimente se dela, es faminto de fel.
Leves tudo que vos apetece.
Regogias com meus restos, e cizas. e alimente se dela.
Eu o verei, em ruas e vielas onde vive seus discípulos de fé
Os que nao o teme, pois conheces tua face,.
fala com seu sopro nefasto, cega olhos e dão bocas, para que pronunciem teu nome.
Prendem os em espirito e falsas promessas.
E perecem na terra, Nas mais submersa infidelidade do homem.
Sou metades sonho , metade ilusão!
Meus ideais subjetivos abstrato impõe me a voltar sempre a meu não eu.
Onde somente minha mente metafisica rege me a realidade.
Sou o avesso !
A ausência do real por dentro ! Obriga me a tirar as máscaras.
E assisto o mundo como quem tem a chave da realidade.
Mas não! Não posso!
Meus olhos fechadoa em um calvário logo consiste em mostrar me.
Não tenho dom de Zaratustra, nem a força dos egípcios minha transição entre eu e o individuo deixa sempre uma lacuna linguística e consome me a alma e acabo por retira-me. retiro meus olhos e desafio meus sentidos a dar me novos sentidos. más fracasso por não ter desapegado das cores. E eis que tenho finalmente me veio todas as respostas do mundo e abro a porta pela primeira vez, sem resquícios e lacunas...
A poeta que Matou o escritor.
Sim eu o matei aquele dia.
O matei com a arma mais fatal que talvez o homem jamais inventara. Eu sei que ele morreu pois também morri junto a ele, essa era nossa promessa morrer juntos quentinho em uma cama cuidar um do outro até o último fechar de olhos.
Mas eu não cumpri com minha promessa. E paguei minha pena com a dor da sua ausência. Mas ele tinha que seguir, não podia mais deixa lo ficar pois o mundo nos engoliria.
Queria ter dado o último adeus e explicado meus motivos por que ele tinha que parti. Mas sabia que não havia outro jeito. Sei que matei matei o homem mais inteligente e amável do mundo, matei nossas noites eternas de amor e leitura, nossa música nossa alma e os sonhos que não chegamos a viver. Eu na verdade nem sei se o matei ou se apenas o enterrei dentro do meu coração.
Fiz isso para que ninguém mais o machucasse Não mais o chamasse de louco por apenas um dia amar a ponto de deixar tudo para trás.
Mas qual o preço se pode pagar por um amor. Talvez esse seja o motivo que encontro por tentar me justificar, por achar que fiz a escolha certa o obrigando a voltar, pois não podíamos mais continuar nesse momento. E agora sigo minha pena máxima de conviver em sua mente, suas lembranças e seu amor eterno.
A Marco Aurelio ortega filho.
Com amor Lhi