LGC
O lha quão rápido andou,
N ossa, o tempo voou.
T udo que podemos fazer
E olhando pra ele, é dizer.
N ão é que o tempo passou.
H á porém esperança,
O nde o sol não se cansa.
J óia do nosso presente
E oportunidade recorrente.
A li logo em frente,
M il oportunidades diferentes,
A inda sei que posso ter.
N esse ponto reluzente ,
H abita a esperança existente,
A onde meu futuro posso ver.
C olha o dia.
A ssim eu quero e queria.
R eal e fora de sincronia,
P ara o amanhã que já nascia,
E o ontem no ontem morria.
D esse modo vivia,
I sso sempre fazia
E para não ter agonia
M omentos de simples alegria.
Perdoa-me, Senhor,
Acho que errei,
Irei fazer melhor,
Faço e farei.
Isso é meu desejo,
Ligar-me ao Teu amor,
Hoje eu me rendo
Obrigado, meu Senhor.
Esperança não falta
Sempre a aquele que crê.
Pois o Senhor o exalta
Isso se merecer.
Rei que me perdoa,
Isso que é amor,
Todo meu ser entoa.
Obrigado, meu Senhor.
A vida é um teste,
Pra ver se a gente comete
Primeiro um homicídio,
Ou então o suicídio.
Mas nem tudo se remete,
A aquilo que promete
Aquelas escrituras,
Ou o que vem daquela altura.
Mas quão atrativo é,
E tão doce parece ser,
Essa ideia, esse atrativo,
O homicídio ou suicídio.
Já chego a um ponto
Que fico meio tonto,
Não sei o que é real,
O que é imaterial,
Se é imaginal ou é um conto.
Meu mundo está acabando,
Eu estou imaginando?
Estou mesmo vivendo?
Estou só sofrendo?
Estou morrendo ou só sonhando.
Todos na vida tem um propósito,
E tendo esse depósito de esperança,
Que sendo adulto o criança está aqui para tanto,
Para deixar seu canto, sua arte ou seu trabalho,
Pra ser aquele quebra galho amigo,
Um rival inimigo ou amor de alguém,
Mas veio por bem pra cumprir seu propósito.
Aquela tua covardia,
De viver o dia a dia
Como se tudo tivesse bem,
É a ironia
Que não possibilita
Você de ir além.
Somos criados a base de mentiras
E se um aluno conhece todas, a professora o admira.
Mas se você pensa e a verdade decifra,
Dai o povo critica, e dizem que você delira
Mas tenha calma, respira,
Se tiram sarro de vc, sorria.
Tem pessoas tão inertes na mentira
Que nem se enfiasse a verdade na cara dela, ela não a veria.
Sou muito orgulhoso
Mas não com altivez
Não utilizo de desdém
E não sou presunçoso
O orgulho que eu falo
E o que sinto dos meus amigos
Quando superam o perigo
E continuam nesse embalo
O orgulho da minha filha
Quando apronta algo novo
Quando me faz feliz
Quando o bom caminho você trilha
E que eu diga de novo
Esse é o orgulho que eu quis.
Boas coisas vão acontecer
Para pessoas que acreditam,
Que o seu objetivo visualizam
E fazem seu sonho crescer.
Mas para aqueles que lutam,
Que acordam antes de amanhecer
E vão pra cima fazer,
Coisas maravilhosas aconteceram.
Quando você tem certeza você deixa de perguntar,
Deixa de questionar e esquece de conhecer,
Você para de ler, para de estudar,
Você deixa de analizar e para de aprender.
Tentei mudar,
Tentei acreditar que as pessoas mudariam,
Vim a falhar,
Porque as pessoas não mudaram.
Fui olhar
Naquele tempo que sorriam,
E me decepcionar
Pois não passavam de ilusão.
A pessoa até muda a casca,
Mas não muda o interior.
Devo então pôr essa máscara
Para esconder o meu horror.
O nosso mundo é um relógio que engrena
A nós, que somos engrenagens pequenas.
E não é de se estranhar, que com tantas engrenagens ruins,
O mundo esteja como está, indo a caminho do fim.
Aquelas pessoas que só faz errar,
Que não houver um conselho,
Que não olha no espelho
E nem pretende melhorar.
Prejudicam o seu entorno,
E se não começa a mudar,
O lugar oa que vai chegar,
Não terá retorno.
Que nunca falte
A estrada que nos leva,
O amor que se revela,
A pureza na canção,
A fraternidade e a união,
A inspiração de quem cria,
A esperança pro dia-a-dia
E a força da multidão.
Acordo no meio da noite
E ela está lá,
Ela sempre está lá,
Preparando seu açoite.
Tento manda ir embora,
Falo só dessa vez.
Seja cortês,
Más ela sempre me ignora.
Tentei de várias maneiras
Fazer ela sair,
Más não tem pra onde ir,
E ela é traiçoeira.
Só espera eu levantar,
Pra eu ir no banheiro
Ou por um sonho de desespero,
Pra poder me pegar.
Não tem pra onde correr,
A menos que faleça,
Pois ela mora na minha cabeça,
E sempre vai vencer
Com todo meu querer,
Desejo por algo silencioso,
Com a força do meu viver,
Quero um silêncio harmonioso.
O meu eu não se cala,
Isso me faz cansar,
Quanto mais ele fala,
Mais tento fazê-lo parar.
Não quero pensar em mil coisas de uma vez
Preciso de um pensamento manso,
De ouvir algo com nitidez,
De mim mesmo, preciso de descanso.
Eu já quis mudar o mundo
Hoje eu só quero paz,
Já quis ajudar todo mundo,
Hoje não quero mais.
Hoje eu quero sossego
E ver o mundo de relance,
Quero viver o desapego
E morar fora de alcance.
Fora do alcance dessa confusão
Desse mundo que não tem jeito,
Não suporto multidão,
Esse é meu defeito.
Quero viver em outro mundo
Esse aqui não me dá paz,
Mesmo que eu seja deste oriundo,
Não o quero nunca mais.
Não quero só existir,
Que graça isso vai ter?
Eu quero chorar e sorrir,
Eu quero viver.
Não quero ser aquele espectro,
Quero ser um homem real,
Quero ser compreto,
Quero ser mais que normal.
Quero cair, quero levantar.
Nascer, crescer e morrer?
Isso é vegetar
Não é viver.
Sentir raiva e normal,
De quem você não gosta.
Mas não me leve a mal
Porque sentir ódio é uma bosta.
Pois meu ódio não é comum
Ele é forte e indistinto,
E não há lugar algum
Onde não tenha por quem eu sinto.
Sinto em casa, no trabalho
Sinto no metrô e na rua,
Nem adianta pegar atalho,
Eu deveria morar na lua.
Eu iria odiar São Jorge e seu cavalo,
Mas talvez não o dragão,
Eu iria aproveitar o embalo
E curtir a destruição.
Você olha pra mim e me vê abalado,
Vou dizer porque, é que eu estou atrasado,
Já me visti e estou banhado,
Penteie o cabelo e estou perfumado.
Fui na laje pegar meu calçado,
Espero não ter afetado
Esse meu tempo atrapalhado.
Não consigo ficar encostado.
Sou assim mesmo acelerado,
Porque se tiver certo o que foi calculado,
Daqui a meia hora eu tenho que estar no lugar citado,
Que é bem aqui, mas eu estou atrasado.
Sonhos servem para serem sonhados,
Se tentar vivemos vai se decepcionar,
Porque fazer parte da realidade dos abonados,
E é lá que devem ficar.
São tantas pessoas
São tantos carros
São tantas ruas
São tantos ratos
São tantos prédios
São tantas casas
São tantas pombas
São tantas asas
São tantos lares
São tantos mendigos
São tantas segundas
São tantos domingos
São gentes descalças
São saltos altos
Essa é a cidade
Essa é São Paulo