Levy Ferreira de Souza
Na véspera de um funeral, o futuro falecido se sente mal, seu amanhã é imparcial e a esperança é primordial. Uma declaração superficial para o seu amor, quem em meio de tanta dor já não se sabe mais se é essencial. Um último olhar, de poucos segundos, uns pensamentos profundos e outros errôneos, suficiente para marcar na eternidade de um momento, o explendor do valor de um coração cheio de pulsação colapsando por causa de uma artéria carótida que por ventura vinhera a entupir. Seus olhos fecham, e este é o único momento em que realmente pôde ouvir o partir da vida. Não existe alguém no mundo que pediu para nascer, mas de toda forma está aqui prestes a crescer. Ter medo do que está a acontecer é normal, somente podemos aceitar. Sua vida, minha vida e a de outro, se ligam de maneiras inacreditáveis que não podemos observar de primeira vista. Esse pensamento é bem plausível, pois de alguma forma estava destinado a mim escrever este texto, assim como estava a você ler. Pode ser que em algum momento nos deixemos levar pela necessidade de cumprir tarefas e nem percebemos o tempo passar, acabamos que perdendo todo o proveito de nosso tempo, mesmo achando que isso que está tomando todas as suas horas é um bom proveito. Atualmente vivemos em um mundo totalmente interligado, a internet nós proporciona coisas que antes eram impossíveis, como falar com alguém muito distante e pertencer a vários grupos ao mesmo tempo. É principalmente por causa disso que nossos amigos em geral estão se deixando desligar da realidade, apenas existindo. Qual a diferença entre viver e existir? Não é com muita de ficuldade que percebemos, algo que apenas existe pode ter influência o suficiente para mudar o futuro, mas algo que está vivendo tem a capacidade suficiente para mudar algum futuro e manter o agora.