Leonidas Laranjeira
O sentido da vida
Algumas pessoas chegam em certo ponto da vida cansada do marasmo, da mesmice, da futilidade do ser humano. E vez ou outra se colocam em seu devido lugar, ou seja, reconhecem sua insignificância diante do universo, seja rico seja pobre, famoso ou anônimo, onde e quando estiver. E indubitavelmente faz aquelas perguntas que nunca se calam: Quem sou? De onde vim? Para onde vou? No universo onde a entropia é um fato para este lado do espelho e o esquecimento é o manto da morte, saber o que se está fazendo e porque está fazendo é no mínimo uma curiosidade sensata e devida. Diante disso acho que sem querer descobri o sentido da vida.
Foi numa bela manhã de sol por volta das 09:00h estava a caminhar tranquilamente para o trabalho, uma brisa acariciava meu rosto com o orvalho da manhã ainda a perfumar o ambiente, duas borboletas voavam, como se dançassem, de forma sincronizada, a frente no horizonte via-se formar uma nuvem escondendo um pouco o Sol tornando o ambiente agradavelmente bucólico, por apenas alguns segundos sentí-me feliz. Lembrei-me de minha de minha infância e família, das pessoas que amo, das que me fizeram chorar e sorrir, então pude compreender o sentido da vida.