Leonardo Peixoto Moulin de Almeida
As pessoas trocam um amor verdadeiro por algo passageiro com a desculpa que a vida é minha e eu faço o que eu quiser, o homem que te daria tudo para te ver a mulher mais feliz do mundo fica quebrado e nunca se torna a mesma pessoa enquanto a gostosona fica com seu amor, iludida com a falsa beleza e as falsas qualidades que ele apresenta, fico coberto pelo frio ao ver as lágrimas daquele que já te fez feliz, assim acredito que não há um final feliz para todos nós
Veja que eu não sinto mais aquele amor que eu sentia por todos, estou me tornando algo que tenho medo e sinto que aquele sorriso que já serviu de inspiração para muitas pessoas está morrendo, não sinto mais aquela graça de superar tudo com sorriso em momentos de dificuldades, acho que finalmente as minhas dificuldades me conseguiram superar, vivo em um mundo sem cor de pessoas nojentas que se baseiam em uma sociedade doente
Mesmo sendo uma pessoa que busca sorriso em meio ao caos, sinto que algo está me consumindo e me tornando melhor, essa coisa me consome em momentos tristes é como um cobertor que me protege do pior pesadelo, me pergunto se essa coisa pode ser meu verdadeiro eu se despertando
Sinto que a humanidade está chegando no seu ponto final, como um drogado em meio a uma noite de chuva é pedindo que sua alma aja salvação, mesmo sabendo do seu destino cruel pensa em uma chance em se ver em meio aos anjo mais lindo do céu, Deitado sobre uma cama penso em como uma raça irá acabar sendo destruída por sua própria criação, acaba sendo um clichê de como um filho rebelde mata seu próprio pai,Que ao fim da minha bateria, possa acordar em um lugar melhor onde meus pesadelos irão se acabar.
Ou que tudo isso que passou pela minha cabeça seja fruto de alucinações de uma drogado que se perdeu em sombras de sua própria existência.
Queime coração, sinta o ódio daquele que um dia já sonhou
Sinta a tristeza de uma alma que se afundou
Sinta o desejo de desistir daquele que por tudo lutou
Sinta a morte de um homem que morreu em busca de uma salvação sem glamour
Sinta a morte daquele que já tudo conquistou
Hoje morro sendo um poeta com sua última criação sem cor