Leonardo Dourado Sande
Se cada pessoa trabalhasse em favor da edificação de alguém, haveria boa esperança. Que sentido há no orgulho de se ter algo, quando as posses são mensuráveis, enquanto o que nos falta, não se pode calcular.
O homem que acredita em uma promessa sem ponderar os interesses envolvidos viverá subjugado. A negligência conduz o homem à miséria.
A malícia precede a corrupção. E se alguém mais astuto nota isso, usará de engano para te governar.
Não se torne fiador de alguém ao afirmar: "É verdade."
Considera que tudo o que sabemos se fundamenta em conclusões de outros que também são fiadores.
A diferença entre o bem e o mal reside na intenção do coração. O engano pode vir disfarçado em um discurso eloquente e agradável.
Saia logo de Israel, todo o povo que zela pelo Nome do Senhor, para que não seja destruído. Eis que muitos que se dizem judeus não são.
Aquele que tem ouvido, ouça. Assim diz o Senhor Deus e soberano a respeito disso que reedificaram e deram por nome, nação de Israel: "Trarei a destruição sobre todas as suas edificações, no entanto, em vosso meio ainda estão alguns israelitas que zelam por meu nome e que, Eu, o Senhor, ainda ei de livrar."
Portanto, alerta o Senhor, o Santo de Israel: sai dela, povo meu, para que não sofram a destruição que se aproxima.
Assim como uma rede de pescador é feita com nós e laços, a fim de arrastar um cardume de peixes, os discursos inflamados são elaborados com base nos laços dos desejos de uma coletividade. Não se lança anzol sem isca.
Nenhuma conclusão é definitiva. A imprevisibilidade do futuro e a mutabilidade inerente à evolução limita o pensamento humano a meras teorias.
O processo de construção do conhecimento é uma ilusão. Registros de fatos e relatos divergem conforme a ótica do autor da história.
O limiar entre o bem e o mal é o ânimo do coração de quem pratica uma ação. A aparência é enganosa, e as intenções podem corromper o que os sentidos julgam como bom.
Admitir a mutabilidade como princípio da evolução contribui para a reconstrução das relações humanas. Ninguém que se julgue racional atacaria uma pessoa por causa de uma crença. Tudo é mutável.
É inteligente perceber as intenções alheias a fim de frustrar as más e contribuir com prática das boas.
Segundo o desejo do seu coração, homens tentarão te dominar. Há muitos caminhos, mas só o domínio próprio te liberta.
Em verdade, o sol já escureceu e a lua se tornou em sangue. O sol é a Lei de Deus que é obscurecida pela falsa religião que torna a luz em trevas. A lua é o falso mestre, pastor mercenário que mata almas em troca de dinheiro.
A razão fundamenta o amor. Esse sentimento pressupõe a preservação mútua de pessoas. A ausência desse cuidado pode gerar atos destrutivos, egoísticos e irracionais.
É chegado o tempo do juízo. Denominações evangélicas serão assoladas. Seus líderes fugirão, e os que ficarem serão confundidos e envergonhados. Vem, espada, vem justiça!
A leitura, por si só, não torna alguém sábio. Contudo, ao ler uma obra, aquele que usa o discernimento e o bom senso, antes de dar crédito a uma ideia, não só é sábio como prudente.
Não se precipite crendo em qualquer afirmação, mas seja prudente antes de negar a justiça de um ato. Muitos, enganados pelo próprio coração, negam a verdade em favor da injustiça, tendo convicção do próprio erro. A soberba cega os sentidos e a razão.
A Verdade e a Justiça de Deus não são segundo as virtudes humanas. Antes de julgar algo, considere o ânimo de seu próprio coração. A Palavra de Deus só pode ser compreendida por meio do Espírito Santo.
Assim como a gravidade da Terra atrai os corpos para si, as coisas terrenas atraem o coração do homem. Se em teu coração há apenas desejos e interesses terrenos, como ele poderá ser preenchido pelas coisas celestiais? Por isso Deus ensina: "Onde estiver os seus tesouros, lá estará o seu coração."
As riquezas terrenas são como um sarcófago egípcio.
Por que amaríamos aquilo que perece sem que saibamos. Ninguém pode saber o dia de sua própria morte. Na verdade, apegar-se à essa curta existência é regar em si mesmo a semente da angústia e aflição. Mas para quem crê em Cristo, a morte é a nossa paz.