Leo Fressato
Convida-me para trezentos e trinta e três bailes que, contigo, em trezentos e trinta e três danças me entrego.
Quero arrancar, com beijos, os teus medos. Quero matar as saudades com sabores doces e quero da nossa cama o mar!
Então siga o seu caminho. Faça o que quiser fazer.
Pode sair de mansinho. Mas não poderá mais me esquecer.
Veja a chuva que cai lá fora. É uma chuva de verão. Ela vai e vai embora, feito a tristeza no meu coração.
Se engana quem te vê em Marte
Pois você cruza Vênus com jasmim
Nem sobrancelhas nem cabelos
Dos teus olhos sai poejo
Dos lábios alecrim
Pro teu amor não tem poema
Você não cabe no papel
Se é pouco lhe entregar o Nobel
Perdoe essa canção chinfrim
Teu beijo foi só um detalhe
No entalhe do meu coração
Quem dera eu voltar a ser Atlântida
Pra emergir das tuas mãos
Você é o mel mais doce
A tua força é o teu estar
Onde a lua se deleita quando deita sobre o mar
Não ligue pra essa gentinha
De sentimento tão impostor
Porque eu já to chegando
E te abraçando
Pra celebrar o nosso amor
Eu não vim falar de amor
Nem dizer que o destino foi quem nos juntou
Eu não prometi cuidar e nem prometo agora
Embora eu vá olhar com ternura pras tuas crias
E pra caneca com chá