Leilton Lima
Não faço denúncia por ódio aos que violentam a sociedade com seu egoísmo e orgulho e sim por amor às suas vítimas.
"Todos nós estamos aprendendo a amar. Estudantes não deveriam determinar como deve ser feito algo que ainda não aprenderam a fazer."
"O amor, em movimento, liberta cativos de toda ordem, por isso gera tanta oposição dos que lucram com as prisões."
"Gosto de cheiro de brisa marinha, de conversas edificantes, de ver passarinho voando, de por-do-sol, de dormir de conchinha, de abraço de peito aberto, de namorar em dia de chuva, de pisar na areia da praia a noite, do aprendizado adquirido depois de uma lapada da vida, de paisagem viva, de versos de Vinicius, Drummond e companhia... Tudo caro. Tão caro que não tem dinheiro no mundo que compre."
"A ação do ódio cessa com a derrota absoluta do ser odiado e tem o vazio como fruto. O amor, ao contrário, se amplia com a vitória do ser amado e tem como fruto a felicidade que contagia. Lutar por amor ao oprimido será sempre mais eficaz do que lutar por ódio ao opressor."
"Ninguém que ama verdadeiramente se aquieta vendo o ser amado aprisionado. O amor é naturalmente libertador e portanto sempre será uma ameaça aos opressores de todas as matizes."
"Busque dentro de você o amor que você sente por qualquer pessoa: sua avó, seus pais, seu cônjuge, seu filho ou filha... Acolha-se nesse amor, acalme-se nesse amor e nessa condição, pense!"
"Jamais vamos conseguir amar o mundo como devemos se não aprendermos a nos amar. Quem não se valoriza, torna-se carente de afeto. Não consegue assumir a tarefa maior de doar amor já que está ocupado demais buscando alguém que lhe ame. Ou seja, precisa que outro faça para si a tarefa que lhe cabe em primeiro lugar."
"É nossa obrigação alertar para a armadilha que ameaça o incauto, mas não temos o direito de impedi-lo de seguir para ela, se assim for o seu desejo."
"Não corte o pedaço da cruz que lhe pesa sobre os ombros, ele fará falta quando você precisar usa-lo como ponte para atravessar o fosso que lhe separa da felicidade plena"
O terror da ditadura militar nos afastou tanto do debate político, que grande parte dos que hoje ensaiam esse debate o fazem como quem está discutindo futebol: com o coração na ponta da chuteira, prontos para dar um bicudo.
Fomos acostumados à cegueira do revide, à defesa enraivecida, ao egoísmo como armadura. Resistimos, por medo e estranhamento, às lentes da paz. Até que um dia a vida dá um jeito de nos colocar "óculos" que nos permitam enxergar a verdade. Esse é o momento da descoberta. O momento do sorriso verdadeiro.
Por mais que as galinhas estejam fadadas a virar refeição do fazendeiro, sempre correrão para ele. Por que é nas mesmas mãos que as matam que está o milho. Eis o motivo pelo qual o povo continua elegendo seus próprios carrascos.