Leandro Martins
FANTASMA DA MENTE
É uma pena lembrar de sua ida,
Havia certeza que ficaria.
Lembro-me de sua felicidade e de seu olhar vibrante abrindo as portas.
Hoje, vejo-me em meus maiores pesadelos seu sorriso melancólico,
Aos poucos abrindo-me em ruínas,
Ação natural das verdades, tristeza desesperadora.
Posso encontra-la novamente? Sinto falta do seu doce.
Em frente ao bar da magnitude, sinto a sua presença em plenitude,
Meio fraco, continuo a pensar, minha pequena flor. - Nunca irei de parar.
Tão longe atualmente se encontra,
Talvez seja apenas minha mente criando pensamentos fúteis.
Ainda estou perdido no tabuleiro, ajude-me a encontrar a saída.
Eu ouvi sua voz agora.
Fantasma, acabe com minha asma, faça-me um trato.
Cala-me eternamente e venha buscar seu extrato.
IRREFUTÁVEL #01
Entre tantas outras coisas, seus olhos são meu desequilibro,
O deslumbro em tua face passiva sobre o luar do equinócio,
Nem o mais belo dos Blues pode descrever o olvidado amor.
O Celestial cai em prol de sua pureza.
Teus gestos gentis transformam a maldade,
Ora, passe a tarde ao meu lado, — Querida flor
Junte-se a minha individualidade e faça de mim sua estrela,
Mostre-me tuas inquietas travessuras e serei eternamente grato.
Transforme meu frouxo luar na tua estupenda tentação moral,
Mude meus dias com um lindo e sincero, Eu Te Amo.
Forje sua preciosa respiração sobre meus ombros,
Para que eu possa enfatizar sua misteriosa aparição.
LUSTROSO AMOR
A moça de olhos caStanhos,
De sorriso puro,
Que, em toda me acanho,
Nem tudo que reluz é ouro...
De esperança inAcabável,
De insegurança constante,
Ela é adaptável,
Mas nunca deixa de ser confortante.
Nenhum médico é capaz de curar a cegueira da mente,
Mas, ela, consegue curar aquilo que está a sua frente.
Ela é coereNte, inerente,
Mas nunca indiferente, nem irreverente.
Aquela que nunca Desiste,
Aquela que é romântica,
Ela sempre persiste.
Aquela menina, poética. Y
PROCLAMAÇÃO DE AMOR
Celebro a ti e canto,
O maior de teus encantos
E no desvaio da minha mente
Observo seu ardente, arduamente, anuente
A medida que o tempo acabar,
Voltarei a recomeçar
sem medo do que é por vir
continuarei a seguir.
E mesmo que por incompleto,
Continuarei a ser discreto
Ainda que no desflorescer de sua descrença
Por fim, sentirei sua presença
Tais como dois topázios azuis
A sua beleza é luz, seduz, fluis
Lembrarei de ti, e tudo aquilo que lhe conduz
Bem como tudo aquilo que lhe traduz.
Eu nunca conheci a verdadeira solidão, nunca provei do ar indeterminante da sua verdadeira perdição. Apenas ouvi rumores, apenas acreditei, apenas sonhei. Entre todas as noites de longas ventanias soltas com grande impacto sobre este lindo território negro de pensamentos da noite. A solidão é um ótimo lugar para se visitar após longas e exaustas caminhadas por estreitos Arranha-céus no topo de sua cidade perdida, paixão menos compreendida, apenas observada.
DESFLORESCER
Nem a tristeza, nem a desilusão, nem a incerteza... Nem o medo,
Nada implica a mim quanto a ti,
O desejo ofegante de entender todos estes sentimentos,
Sentimento do desconhecido; Explorando suas magoas...
No desflorescer da sua descrença sinto-me honrado em ouvi-la,
Sinto o vazio de seu coração, emoldurado de incompreensão,
Pego-me pensando em seus enigmáticos dilemas, compreendo?
Talvez a par de sua infeliz solidão, abro-me em braços.
Apesar das razões imperfeitas sinto sua fragmática perfeição,
Correndo pelos ares de tua linda satisfação de viver.
Que, mesmo por incompleto, toca meu coração com cheiro doce.
Ser você é um desafio, não um defeito, é uma luta florescente.
Agora atroado em meio a palavras turvas, eis aqui, o sentimento.
Com a calmaria e, as maravilhas do silêncio,
O desembarcar das ilhas misteriosas, para que...
Diga-me o que tanto tens medo.
CISNE
O silêncio do céu entufado e enigmático de triunfo prodigo,
Pela tua voz ergo-me a paz de teu coração,
Pego-me de surpresa deslumbrante em seus olhares,
Derramo-me em plena e total perfeição a ti, Donzela.
Quando pus-me a relembrar seu encanto submerso em romance
Assim que enfileirados os sentimentos a ti, foges a mim a palavra.
Cabelos negros e um longo vestido, não necessitas mais nada.
A luz do entardecer sobre seus cabelos, este, a ti, meus sonhos.
Há anos pergunto-me qual é o real segredo da humanidade,
Há anos tenho de me auto-entender sobre a sociedade,
Há anos tenho aceitado que a vida não é real.
A vida é apenas uma construção simples e somos os arquitetos
Fantasma
Apareça pequeno borrão vital, sei que me olhas a noite,
Sei que desejas a vida e tudo que a mantem,
Sei que tens grandes ideias ainda não realizadas,
Mas, faça-me um favor, apague a luz, detesto seu desespero.
Apesar de conhecer seu passado odeio pensar no futuro,
Apesar de lhe conhecer há anos é sempre a primeira vez,
Apesar de tantos afazeres ainda arrumas tempo para me provocar
Devias parar logo com isto, não irei lhe acompanhar a vida toda.
Agora volte a sonhar no eterno silencio do vazio,
Não irei incomoda-lo, não irei chama-lo e nem amedronta-lo.
Tens de descansar agora, amanhã é um novo dia escuro, sim.
Mas sempre tenhas em seu coração a vontade que lhe deixa vivo.
Tenho certeza que daqui alguns anos estará em um lugar melhor,
Não precisará se preocupar com nada ou ninguém.
Você estará salvo, no seu próprio reino, no seu próprio castelo.
E não ouse me dizer que não gostou, fiz de tudo por você.