Leandro Malvesi
Na manhã informe, como uma tela branca de um artista sem inspiração, os espaços são vagos, desenhos sem expressão, além de um clima ameno; o sol também não apresentou sua face para trazer luz e expor as cenas, porém, como em um piscar de olhos, parecido com uma constelação completa, onde aparentava as estrelas forrarem os seus pés. Te pergunto oh leitor, se ela não for o astro que ilumina o mundo, ao menos, na vaguidão de meu imaginário profundo, me deixa ser o único planeta que gira sobre os contornos da existência dela, fazendo do nosso espaço um universo de nós, mesmo que seja a mesa de uma padaria, mas, para dar início a sonhos, não é necessário grandes cenários. Mas, de protagonistas, por isso, imploro, Senhor do tempo, congele os ponteiros do relógio, e faça desse tempo a experiência de um imortal, assim sendo, se pode, faça o sorriso dela, fonte que nutria os alicerces da minha esperança de amar; incendiando os céus do meu sonho de luz e me fazendo enxergar futuros, se faça presente sempre, pois é, não sopre o vento com sons, vamos fazer um acordo, entoe a voz dela como trilha sonora do meu mundo, assim sendo, em cada recanto da minha alma, haja o ecoar dela como uma canção de amor e esperança, para tanto, que os maiores poetas da história cante a nós como um par, te rogo, Senhor do tempo, congela as horas, e bloqueio os termos que são amigos da expressão ir embora, e faça ela presente, é sério, te rogo, me faz com ela, sentir a experiência de um imortal, e se a eternidade existe, crave a mesma com o nome dela dentro de mim.