Leandro Lima Ribeiro

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É necessário compreender o fim. O fim não causa amargura; ao contrário, fortalece. Só existe outras narrativas, porque o fim, cautelosamente, virou o jogo. O fim é apenas uma etapa. E, no fim, sabemos o valor da saudade, da falta, do abraço, do beijo, do conselho, do aperto de mão. É urgente viver o fim. Com ele, revigoramos nossas forças. O fim é espetáculo aos olhos. É delírio retumbante. Um brinde ao nosso fim. Pois, o fim do homem é, simplesmente, o prazer.

A mídia comigo não tem vez. Diz aí... a mídia serve pra quê? Vai se vender por uma aparição como figurante? Eu quero câmera bem longe de mim. Mídia, eu ainda vou te pegar. Eu vou te ensinar a respeitar a cor da minha pele, a orientação sexual do Serginho, a identidade de gênero da Dandara, a fome de Bentinha, a linguagem do Círio, a doença do Cazuza. Eu vou te estrangular, desgraçada, assim como você fez com Fabiane, no Guarujá. Bandida. Assassina. Golpista. A maior saqueadora de sonhos. Infeliz. Mídia, eu ainda te ensino a criar vergonha na cara.

Corpos, estruturas supérfluas sobre as quais o espírito brilha. O mais tentador dos mundos inconsequentes, a carcaça de ilusão e delírios.