Leandro Francisco

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⁠Você possui algum propósito? Existe algum planejamento nas suas escolhas que vise algo no seu futuro ou você apenas se deixa levar? Resumindo a questão: você conduz o seu destino ou é conduzido por ele?

Caso a resposta da primeira questão seja sim, esse propósito garante apenas a sua felicidade ou somente a felicidade do outro? Ou de ambos? Como você se equilibra na mureta que separa o egoísmo do altruísmo?

Eu tenho um objetivo e um propósito que me dão forças para enfrentar e superar qualquer coisa, levando o tempo que for. Quando penso sobre quem posso me tornar, não há nenhum transtorno capaz de me atingir e é essa a vantagem de se ter pelo o que lutar. Minhas escolhas sempre priorizarão o alcance dos meus objetivos, e esses objetivos estão intimamente ligados ao que posso contribuir para melhorar o meio em que vivo, ou seja, para ajudar as pessoas ao meu redor.

⁠Eu sempre apostei na ideia de que é possível, sim, vencer sem a ajuda dos outros. No entanto, a vida me fez enxergar (secamente) toda a pretensiosidade existente nas minhas palavras; de maneira ou outra, apoios são fatores cruciais para a melhora de determinada situação ou para a mudança de certa condição de vida.

⁠*Decisões e incertezas*

E Isso foi o que decidi.
Não sei expressar de outra maneira.
Gratidão? Alegria?
Uma sensação estranha,
O orgulho machuca meu coração.
E eu ainda não consigo entender
Como esse tipo de situação me persegue

Tenho medo de decepcionar-lhes
Ou de tentar e não conseguir,
Mas isso foi o que decidi.
Tentar e vencer para orgulhar.
Dar o meu melhor
para quem acredita em mim.
E dar continuação a esse ato altruísta.

Por isso preciso suportar e vencer.
Não desistir e manter minha integridade.
Por mais que doa, preciso tentar,
Por vocês e não por mim.

Mas em meio ao orgulho,
Há também outro sentimento que me atormenta,
Cuja essência desconheço.
É exatamente esse o caminho que desejo seguir?

⁠*Feito a luz do criador*

O ávido pulsar,
que nos alimenta e nos envivida
com seu brilho revigorante e onipresente,
clareando nossas almas e mentes
e nos abraçando com seu calor.

Seu brilho pretérito nos envolve
não importa que tipo de dia estamos passando.
Há dias sombrios como a noite sem luar
e há dias iluminados pelo Sol,
e é por eles que devemos lutar.

São pequenas coisas que proporcionam felicidade.
São pequenos momentos que se tornam infinitos
em nossas memórias, em nossos corações.
Oh! Grande Apolo, Senhor dos Oráculos,
peço-lhe que me responda:
Onde está o meu erro?

Mas, apesar de tudo, somos como o Sol
que se mostra pelo passado seu brilho,
como nossa essência, que moldamos.
Nos utilizemos, então, desse brilho para boas coisas
ou para coisas ruins, como ele o faz.

E, da mesma forma que sua luz,
a vida, sua filha, também pulsa com intensidade.
Alternando sempre entre dois extremos, mas às vezes não.
Ora, com um brilho intenso e inspirador.
Ora, com uma frieza insuportável e devastadora.

⁠*O Ciclo da Ressureição*

Sinto que estou preso
entre muros inquebráveis de lembranças.
Não consigo escapar,
não consigo me esconder
dos momentos em que eu voava por aí.

Sinto que estou perdido na gaiola.
Com uma dor inexplicável em meu peito.
Não há futuro, nem presente, só passado para mim
e as grades de lembranças me atraem;
e os resquícios das boas emoções me enlouquecem.

É inexplicável a tristeza que sinto,
não tenho forças, nem vontade, apenas sonhos
que, como as estrelas, brilham e apagam em alternância.

E há uma guerra de valores dentro de mim.
Uma guerra que ocorre no vazio;
ao nada que reina em meu coração
que antes era ocupado por você.

E, como uma nuvem, desfaço,
me juntando ao nada que tanto temo.
No entanto, como uma nuvem,
me reconstruo em um formato diferente
e com a essência imutável renovada.

⁠*O total é uma parte*

De processos químicos
Surge uma poesia
De substâncias e carne,
Sem vida, sem afeto,
Cria-se o afeto
e dá-se a vida
Do amor como uma droga
Cria-se o amor como amor

E desse amor, surge a maldade
E da maldade, a violência, como tal
Da necessidade surge o vício
E desse vício, surgem os vícios

A injustiça pelo reducionismo
É fruto da química
É fruto da vida
Que por sua vez,
Se origina do inexplicável

Da matéria, surgem os sentimentos
Que dependem da psique
que depende da matéria
Tudo é matéria, nada é vida
A vida é matéria igual.

E dessa matéria enlouqueço
Por saber que não há vida
Por saber que não há amor
Mas substâncias e um metabolismo
Que produzem uma lamentação
Lamentação esta que é matéria
Mas também algo mais
É humano...

Os ditados ditam as ditaduras de um Homem de ditos.