Lázaro Fernandes

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Uma história retorcida

A nossa história, ó homens,
é uma história completamente retorcida,
jamais serei capaz de aceitar
a teoria de como começa e termina a vida.

É um começo complicado pra descrever,
nosso começo foi trocado pelo fim,
através da morte deveríamos nascer,
e em um encontro caloroso terminar
seria mais prazeroso assim viver .

Mas infelizmente o criador do mundo assim quis,
e temos que respeitar, pois nascemos e nada ele nos diz .
A história da nossa vida em pequenas palavras refletidas
é escrita resumidamente assim:

Nossa fabricação, imaginem,
deve ser tão bonita ao ser feita
repleta de carinhos, carícias
e outras belezas,
A nossa infância a muitos traz saudades,
de tempos bons, e das antigas amizades.
A outros a dor no coração, ao lembrar
do ódio e da maldade, terminados em agressão,
muitos filhos por esse mundo, na mão de pessoas
malévolas sofreram, e nessas ficaram a sequela
de quase sempre sentirem medo.

A adolescencia uma fase gostosa e cheia de inspiração,
é o começo, de uma vida de solidão,
a partir dela começamos a liberar
os instintos de independência,
muitos que querem viver longe dos pais,
acabam caindo em carência.

Fase adulta, muitos jovens nela,
tem a vida já feita,
por errros na juventude,
já têm responsabilidades,
como filhos pequenos,
muitos, por imaturidade dos pais,
antes de nascerem, já estão morrendo.

Está chegando a fase que muitos amedrontam chegar,
a fase da velhice tão bonita de observar,
os idosos pra mim são como crianças,
o sorriso no rosto, e no olhar a petulancia,
petulancia, de a mais tempo de vida
poder chegar, isto sim é um motivo de se orgulhar.

Após este,
não há outro período de nossas vidas
para citar, chega a fase triste, a morte,
este é nosso fim, e nele temos que adentrar

Inserida por neto17

Que beleza de esplendor,
Que loucura de sentimento,
Vejo o sol com bons olhos,
E até ouço o som do vento.

Concentro-me em você,
Desconcentro minha razão,
Você é pura e gloriosa,
Envolveu-me de paixão.

Olho o sol, o esplendor,
Sinto agora, o vento,
Seu encanto, seu amor,
Trouxe a minha vida alento.

Animou-me o seu calor,
Enebriou-me com seu perfume,
Ofuscou-me com sua luz,
Ó sol, ó esplendor!

Inserida por neto17

O João viajou,
Mas Joana ficou em casa,
Seu cachorro ele levou,
Mas deixou sua amada,

Sua amada que o amava,
Hoje não o ama mais,
E o cachorro que levara,
Já o deixou para trás,

Desprezado e sem ninguém,
Via a miséria acometê-lo,
Tinha fome de leão,
E da noite tinha medo,

Foi um ato sem motivo,
O acaso o desterrou,
Por um mísero cruzeiro,
Um senhor ele matou,

Já não era mais o mesmo,
Já não vivia pelo bem,
Os valores que antes tinha,
Forem-se,
Hoje é João-ninguém.

Inserida por neto17

Observo as estrelas,
Vejo ali você,
A estrela que mais brilha,
Só a ti posso ver,

Uma pureza singular,
Uma beleza irretocável,
Uma tristeza me apanha,
Por não poder estar ao seu lado,

Por que vive assim tão longe?
Por que aqui não vem morar?
Se soubesse o quanto sofro,
Ao menos viria me visitar,

Pena que nem sabe que existo,
Como poderia vir me ver,
Se não contei-lhe o que sinto,
Em vida, decidi morrer.

Sinto-me bem,
Mas demonstro-me mal,
O corpo já não concorda,
Com uma alma sã,
Revigoro-me a cada dia,
Mas o corpo ainda é puro afã,

Numa manhã tão bonita,
Procuro me alegrar,
Desanuviar essa vida,
Que a tanto vinha a me desalentar,

Preciso que o corpo siga,
O que a alma a ele propõe,
Mas é como dizer a um tolo:
-Não coloque! E ele o põe,
É ter vida de amargura,
Convivendo com histriões,

Então ficou assim,
Desta forma viverei,
Da tristeza de meu corpo,
Uma alegria soboreei,
Uma alma tão feliz,
Como a que jamais terei.

Inserida por neto17