Laurinda Daniel Quimua Lara.
Eu te amo ... sim e vou te dizer isso sempre ....
Vou dizer que te amo, quantas vezes necessário for...
Vou dizer que te amo, quantas vezes eu achar melhor,
Vou dizer que te amo,de manhã quando acordar,
A tarde quando te ver, e a noite quando dormir...
Vou dizer que te amo,quando você me ligar, e quando eu te ligar...
Vou dizer que te amo,baixinho, mesmo que você não possa ouvir...
Vou dizer que t
e amo, bem alto, que é para ninguém duvidar...
Vou dizer que te amo cada vez que você me observar,
Vou dizer que te amo quantas vezes você desejar...
Vou continuar dizendo que te amo,
Mesmo você estando longe,sem poder me olhar,
E quem sabe minha alma continue dizendo que te amo
até sua alma conseguir me alcançar...
No Amor Começa-se Sempre a Zero
Fazer um registo de propriedade é chato e difícil mas fazer uma declaração de amor ainda é pior. Ninguém sabe como. Não há minuta. Não há sequer um despachante ao qual o premente assunto se possa entregar. As declarações de amor têm de ser feitas pelo próprio. A experiência não serve de nada — por muitas declarações que já se tenham feito, cada uma é completamente d
iferente das anteriores. No amor, aliás, a experiência só demonstra uma coisa: que não tem nada que estar a demonstrar coisíssima nenhuma. É verdade — começa-se sempre do zero. Cada vez que uma pessoa se apaixona, regressa à suprema inocência, inépcia e barbárie da puberdade. Sobem-nos as bainhas das calças nas pernas e quando damos por nós estamos de calções. A experiência não serve de nada na luta contra o fogo do amor. Imaginem-se duas pessoas apanhadas no meio de um incêndio, sem poderem fugir, e veja-se o sentido que faria uma delas virar-se para a outra e dizer: «Ouve lá, tu que tens experiência de queimaduras do primeiro grau...»