Laura Sebastian
É mais seguro viver apenas no presente, ser uma garota sem qualquer passado por que ansiar e qualquer futuro para lhe arrancarem.
A esperança dentro de mim ainda não foi sufocada. Ela está morrendo, sim, restando-lhe apenas algumas brasas. Mas já vi fogos serem reavivados com menos.
Eles tentaram me destruir (...) e quase conseguiram. Deixei que meu medo me intimidasse, deixei que eles me intimidassem. Mas acabou. Vou fazer com que eles paguem. Por tudo que fizeram conosco, com nosso país. Com nossos pais e mães.
Ele faz com que eu me lembre de minha vida anterior, quando eu era cuidada, protegida, e vivia incólume e cercada por pessoas que eu amava. Como alguém pode ser tantas coisas diferentes? Como ele pode me fazer sentir tantas coisas diferentes?
Suponho que seja fácil sentir-se à vontade em mundo no qual você está por cima. É fácil não notar aqueles em cujas costas você pisa para se manter no alto. Eles não são nem vistos.
Não são palavras ditas superficialmente, é uma promessa de não apenas amar outra pessoa, mas de confiar nela.
Não são as coisas que fazemos para sobreviver que nos definem. A gente não se desculpa por elas. (...) Talvez eles a tenham ferido, mas, por causa disso, você agora é uma arma mais afiada. E está na hora de atacar.
É assim que a água funciona. O rio flui, empurrando a pedra, mesmo sabendo que ela não vai se mover. Ela não precisa fazer isso. As correntes passam por ali por um certo tempo e até mesmo a mais forte das pedras cede. Pode levar uma vida inteira ou mais, mas a água não desiste.