Larissa Sardagna
O amor é um risco que vale a pena correr, ou no caso: viver! Mas cuidado, não corra do amor, viva e lembre- se que ele não dá dor.
O amor não é complicado, os humanos que são. Ou no caso: as relações. E de que se vive se não delas?!
A partir do momento que a mente do humano se fecha sobre o questionamento sobre o universo, ela aceita dogmas prontos. E também aí, vocês já sabem.
É incrível o que se pode transformar em palavras, ou o mundo é incrível e pode-se transformá-lo em palavras. Claro que ele não é liquido, pastoso ou sólido, muito menos apalpável, (nem literalmente). Mas subjetivamente ele dá um bom retrato de suas partes que não são a do seu ‘‘corpo mundo’’, mas a do seu mistério, diga-se profundo!
O amor não é complicado, complicado é o que não é amor.
Ou o amor não é complicado em sua essência, os humanos que o complicam. Ou ainda melhor ou certo: o amor não é complicado, as relações que são! E relações... Todas são complicadas; De amizade, de amor, de família, de pai e filho, todas. O amor pode até ser complicado nas circunstâncias, ah, as circunstâncias. Mas o amor é o que te faz bem, se não, nem amor é. Amor é quando o outro quer te ver feliz, e ele te faz feliz e ponto. E até sem perceber, ou até sem querer, no sentido de inconscientemente, apaixonadamente. Porque quem ama quer te fazer bem, e te dar o amor. O amor não machuca, ele cura, ele faz curativos até. O amor é amor, o resto são relações humanas, são os humanos complicados. E é, os humanos, e humanos são complicados. Principalmente uns com os outros, para com o outro.
Muitas coisas efêmeras perduram mais que as materiais. A fugacidade gruda na memória dessa e de todas as vidas...