Larissa Lorrayne
Não tenha pressa de crescer, todo mundo terá que crescer, um dia. Mais voltar o tempo, não há como (…) então viva cada momento como se fosse o ultimo, o único.
Quer saber uma coisa muito engraçada? Que apesar de tudo, das maguas, das iluções, das mentiras, depois de todas as brigas, discurções […] depois de tudo isso eu ainde te amo, eu ainda me importo com você e queria que você soubesse.
Cansei de me importar com quem não merece, e não me dá o mínimo de valor, cansei de amar e não ser amada, cansei de perder as pessoas que eu mais amo, cansei de ser deixada de lado, cansei das pessoas, das coisas (…) cansei de mim, das minha manias, dos meus defeitos, dos meus problemas.
Toda garota sonha com seu príncipe encantado em um cavalo branco. Toda garota deseja um amor verdadeiro, que ultrapasse barreiras. Toda garota quer o seu tão esperado final feliz, que seja inacabável e inabalável. Toda garota sonha com seu primeiro beijo perfeito, com sua primeira vez, até com seu primeiro amor que seja perfeito e completamente feito só para ela. […] Toda garota é atraída pelo inalcançável, pelo impossível, mesmo assim, nunca desiste. Toda garota ama, sofre, mas nunca se deixar se abalar, sempre segue em frente, e com um sorriso estampado em seu rosto. Toda garota é frágil e medrosa porém é forte, e determinada. E o mais simples de todos os sonhos de um garota é amar e ser verdadeiramente amada.
(...) não me lembro de muita coisa daquela noite, talvez tenha sido as bebidas, ou todos os remédios, ou mesmo todas aquelas drogas. Só me lembro dele, ou melhor, da tua voz, sussurrando em meu ouvido, e depois da água gelada caindo em meu rosto, das suas mãos segurando meu corpo inerte. Eu me lembro também de dormir, mas não dormir normalmente, era como adormecer para sempre, não era bom, nem um pouco, o frio invadindo minha alma, era estranho, uma sensação de terror passava por mim, era como se meu corpo estivesse morrendo, enfim minha alma já avia morrido há séculos, então talvez não fizesse muita diferença mesmo. Mas era muito pior do que qualquer coisa que eu já havia sentido, era gélido, dormente, era como se eu nunca mais pudesse ser feliz, nunca, não havia sentimento algum (...) Enfim eu consegui entender o que a voz me dizia, era sua voz, talvez tenha sido a sua voz que me fez acordar, voltar a vida, a realidade, sua voz doce, suas mãos macias que acariciavam meu rosto e meus cabelos úmidos de suas lagrima e da água fria que ainda caia em meu rosto, eu me lembro dele dizendo – “Eu te amo, desculpe-me por tudo, volte pra mim, eu te amo mais do que tudo!” – Quando ouvi isso, foi como se tudo de melhor invadisse meu corpo, e minha mente, penetrasse minha alma, e em um minuto ela também volta-se a vida, eu voltei a vida. Sim eu voltei. Só não entendia o porque de tudo aquilo, o que estava acontecendo? Ele me ama? E isso real? Ou é apenas mais um sonho bobo? E então eu acordei, e vi que a água ainda caia em meu rosto, que eu estava deitada em seu colo, em baixo de um chuveiro, onde eu estava? E o que havia acontecido? Ele continua a acariciar meus cabelos, já não chorava mais – Então querida, você não irá se livrar de mim tão cedo. – Só ele que não sabe, eu não quero me livrar dele nunca. E assim ficamos ali horas. Eu envolvida em seus braços, e ele me beijando e acariciando, meu cabelo. (...) Ele ainda não acreditava mais sim, eu estava de volta, e tudo graças a ele.
“Eu já me contrariei demais, já me enganei em relação a muitas pessoas, já me preocupei, e me maguei por nada, já amei, e amei sozinha, amei ser ser amada de volta. Já me enganei em relação a mim mesma, já disse coisas e depois voltei atrás, já perdoei coisas, que nunca haveria perdão, e mesmo assim perdoe, já disse “nunca mais” e um minuto depois voltei atrás, já pensei que fosse ser para sempre, e só percebi quando acabou, já me decepcionei com as pessoas, que amei, e com as que ainda amo, e já as decepcionei e me arrependo disso, já confiem demais, e me enganei, já julguei, já falei mal, de pessoas que hoje se tornaram mais que minhas amigas, são mais que irmãs. Já disse “eu te amo”, quando deveria ter dito “te quero bem”, mas também já quis ter dito “eu te amo” e ao invés disse “até logo”. Eu cometi muito erros, e ainda os cometo, mas eu tenho certeza de que nada foi em vão!”
“Tenho pensado muito nisso. Todo mundo tem um limite, isso é fato, mas será que sabemos a hora em que chegamos lá? Será que sabemos reconhecer o momento exato em que tocamos a linha imaginária do limite e sabemos que ali é o momento exato de parar? Quando sabemos que o bastante é realmente bastante? Quando sabemos que não há mais oque fazer? Que hora de desistir e seguir em frente, em vez de sempre bater na mesma tecla? Já imaginram que nosso orgulho é como um copo cheio de água, que vamos enchendo, até que uma hora em um ponto critico em que transborda, indicando que ali não cabe mais nada. E para você oque é essa “água”? Um monte de memórias ruins? Lembranças amargas? Magoas? Tentativas fracassadas ou teu orgulho ferido varias, e varias vezes? Aliás falando de orgulho, séra que ele realmente importa? Será que esse orgulho faz alguma diferença em tua vida? E se esse orgulho tranporda do copo, e derrama no chão? Quem irá limpar toda essa bagunça? Parecem muitas perguntas, mas será que essas perguntas tem uma resposta? E essa respostas é positiva ou negativa? E então eu me pergunto, quanto do meu orgulho é necessario? Embora nosso orgulho, não nós deixe desistir, há outra parte que já desistiu, e não há mais nada a ser feito, a não ser pegar um pouco de orgulho, e seguir em frente.”
“Nós andamos em uma estrada, uma estrada chamada vida, e sempre procurando algo que nós faça continuar em movimento, algo para nos motivar, para nos motivar a seguir sempre em frente, algo bom. Mas as vezes no meio desse estrada, há pedras, algumas grandes outras pequenas, essas pedras são impesilios, problemas, alguns grandes ou pequenos, e outros tão insignificantes, que passamos por cima, sem ao menos velos. Nessa estrada há trilhas, trilhas boas e ruins, trilhas nás quais, você pode decidir entrar, mais que pode nunca mais sair, mais com todas essas trilhas, a estrada continua ai, sempre em frente, não há como voltar para trás, e mesmo que essa caminhada, seja longa e as vezes muito cansativa, nunca desista, porque assim, nunca saberas oque poderá acontecer, nunca será qual sera o destino dessa estrada.”
“Eu não quero mentir, eu te amo. Te amo do meu jeito, estanho, complicado, do meu jeito bagunçado, e confuso, mais eu amo. Eu te amo com meu amor, com minha raiva, com meu carinho, com meu ódio, com minha fúria, eu te amo, te lado, pra cima, de cabeça pra baixo, eu te amo, de qualquer jeito, de qualquer maneira, eu te amo, eu te amo, e não me canço de dizer isso, eu amo seus olhos, sua boa, o jeito com que sorri, e como mexe no cabelo quando está envergonhado, como faz carinho em meu rosto, eu te amo, quando tu diz que me ama, em meu ouvido, ou quando fica bravo com os meninos que dão em cima de mim, quando está com ciúmes, eu te amo, quando tu é fica me olhando, eu te amo, eu te amo quando tu anda todo desengonçado, eu te amo, quando tu fala esbolado, e quando sorri quando falo algo idiota, eu te amo, quando inventa apelidos pra mim, e quando fica bravo quando te chamo de Altista. Eu te amo, e muito, e estou disposta a lutar por isso, estou disposta a lutar contra tudo, todos, por ti (…) Eu te amo, e amo te amar, eu te amo quando tu faz eu te amar.”
— Eu te amo, te lado, pra cima, de cabeça pra baixo, eu te amo, de qualquer jeito, de qualquer maneira, eu simplesmente te amo.
“Eu nunca menti sobre oque eu sentia em relação a ti, ou devo dizer a nós? Se é que isso existiu, esse “nós” talvez fosse apenas fruto da minha imaginação, talvez esse “nós” existisse apenas para mim, em quanto isso tu mentia, mentira sobre tudo, sobre ti, sobre oque sentia em relação a mim, mentira sobre as garotas com quem ficava, em quanto eu estava deitada esperando tu me mandar mensagem, mentia em cada te amo que saida da tua boca, mentira em cada gesto, em casa ação e reação, mentia quando me chamava de sua, mentia quando dizia que queria que eu fosse sua. E eu? Eu sempre acreditando em tuas mentiras, quando dizia que me amava, quando me pedia desculpas, quando mentira sobre coisas grandes, pequenas, médias, eu sempre perdoava, e sempre te aceitava, mas como estou dizendo, “perdoava” “aceitava” passado. E hoje? Tu talvez diga a verdade, talvez tu realmente me ame, ou não, talvez tu queria esse “nós” que só existiu pra mim, talvez que queria que eu seje sua, talvez tu não minta mais, mas só talvez. Eu cansei sabe, cansei de ti, de mim, e do “nós” inventado, cansei de tudo, mas principalmente cansei de ser idiota, e ser feita de idiota.”
— Tu talvez diga a verdade, talvez tu realmente me ame, ou não.. Talvez tudo seja apenas mais uma grande e elaborada mentira.