Larissa Fernandes Caldas Souza
Ame seu amar, acredite na sua fé, contemple o seu contemplar, consciência de você, de sua vida. Só assim as coisas fluem.
Em meio a tantas possibilidades, tantas cores, tantos horizontes porque crer que ainda existe uma realidade apenas, pequena, limitada a qual se está pregado dias após dias? Todos os dias, todas as horas, minutos e segundos fazem parte das possibilidades a qual se pode mergulhar no novo, e esta escolha, é uma alquimia da alma. Mundo que espelha nossa própria alma, luz nos olhos de quem sentir além de si, luz da alma de quem sabe encontrar em si, tudo o que o horizonte te mostra ali fora. O que te encanta é a sua luz, o que rejeitas a sua sombra.
Você faz o seu próprio tempo, seu corpo se acostuma ao ritmo que você der a ele, você não é uma vítima do tempo, você é o criador dele.
Agora entendo porque todo poeta, filósofo e apaixonado é um pouco louco. Porque sentir a vida transbordar na alma e ainda tentar expressar isto é uma das maiores loucuras de ser humano. Mas tentamos assim mesmo, para nos inspirar a pensar e deixar um pouco, muito pouco de nós nas tintas, e na memória que monta a vida ordenadamente, para que ela sempre lembre que o mais, ainda é mais...inexpressável. E que cada momento expresso tem algo a ensinar em algum outro momento do tempo, quando a lógica perder o contato com a consciência de sua natureza.
Ela se permitia inspirar e aspirar e expirar como uma leve borboleta, voando nas asas do que parecia mais brilhante. A inspiração é uma constante quando se sabe para onde olhar e como fazê-la se transmutar em arte, e da arte se inspirar em amor á sua obra, luz que frutifica.