Lara Bottas
Tantas coisas estão acontecendo na minha vida, sinto que estou distante de algumas pessoas que eu queria muito estar perto e me apertam saudades, mas prometo que volto, prometo. Preciso de um momento só meu, minha cabeça no lugar, já já eu arrombo as portas de novo, mas por agora só quero muito espreitar da minha janela. Mas ei, tô feliz!
Quero reciclar minha alma, começar de novo, apagar alguns rastros, tampar algumas feridas. Quero olhar as coisas de um outro jeito e aos poucos me comportar de uma outra maneira. Quero esquecer algumas ofensas e ficar com alguns bons olhares. Quero esquecer os amores que tive e me abrir para os novos que virão, pois virão. Quero me desapegar de algumas coisas e pessoas que simplesmente vieram ou estão de passagem. Quero muita coisa, claro, mas antes de tudo, quero que seja tudo novo de agora em diante
Menos drama, mais sorrisos, menos exibições, mais momentos de reflexão e introspeção, menos álcool, mais água, menos balada, mais teatro, menos rua, mais casa, menos trabalho, mais meu filho, menos computador, mais livro, menos cigarro, mais yoga, menos bagunça, mais cabeça no lugar, menos quem quero ser, mais quem eu sou mesmo.
Deixa que o vento leva, deixa que o tempo diga, deixa que a distância cura, deixa ter a cor que tiver, mas eu prefiro azul...
Quero um skate, uma vitrola, uma guitarra, um poster, uma máquina de escrever, um fusca, um telefone de fio azul, uma bolsa de disco, um disco voador, mas me contento feliz da vida com você.
-Você está bem?
-Não sei, você anda muito estranha.
-Tem vezes que você fica estranho também - de verdade fale o que realmente pensa.
-Olha, eu fico com certo medo de te ver assim, eu não gosto de falar, mas temo que você me esqueça um dia desses.
-Quando eu estou estranha, são os dias em que te esqueço.
-Sério? Eu nunca te esqueço. Só tem dias que não penso tanto em você.
-Porque você ás vezes diz coisas que você sabe que não pode cumprir?
Eu não gosto quando você faz promessas.
-Mas eu não tenho a intenção de não cumprí-las, eu realmente acredito que vou fazê-las.
Eu sou tão previsível assim?
-Não! É só que eu te conheço muito bem, só isso.
Coração não tem boca, mas grita.
Amor não tem mãos, mas me segura.
Saudade não tem braço, mas aperta.
Eu sempre escrevo melhor quando estou triste. Sempre encontrei as palavras mais excruciantes para tocar e ferir nas minhas poesias. Hoje, busco as palavras mais afáveis, mais ternas. Estar feliz, me faz muito mais singela.
Têm almas que batem, que combinam, que nem sempre se conhecem ou se viram, mas se encontram em contínuo, vezes entre tantas superfícies de carne e de palavras dispensáveis, que quando onde se tocam, se olham, se vêem e se reconhecem, em silêncio
Eu descobri que a sorte não existe; Ela até existe, porém não é aleatória. Tudo que você atrai, vem de pensamentos, ações e ideais que você emana. Coisas boas acontecem, principalmente quando se quer isso. Alguns chamam de sorte, pode ser; Eu chamo de troca, minha com o universo!
Tenho uma confissão a fazer e não quero poetizar frases
Eu não estou apaixonada por ninguém e não quero que isso aconteça, qualquer pessoa que se aproximar de mim deve saber que não tenho nada a oferecer a não ser minha confusão.
Hoje eu gritaria, se eu pudesse, mas ao invés de gritar, só serei transparente que antes de tudo é o berro da minh'alma.
Não desejo nada, o destino que me leve e se não me levar, passo por cima e sigo sem rumo.
Me diga, por favor, qualquer coisa bonita. Senão morrerei hoje!Senão morrerei agora. Você entende o que é morrer? Eu gosto de escrever poemas pra você. Eu gosto de escrever quando estou triste. Quando estou com raiva de nós, tenho vontade de gritar. Sabe o que eu queria gritar agora? Que te amo, apesar de tudo. Apesar mesmo. Eu não sei quando morrerei, mas se eu morresse hoje, você me diria coisas bonitas?
Aos domingos tem gente que pousa, tem gente que ousa, tem gente que coisa.
Aos domingos tem gente que dorme, tem gente que morre, tem gente que corre.
Aos domingos tem gente que samba, tem gente que cansa, tem gente que dança, eu aos domingos sinto sua falta....
Eu não quero encontrar a pessoa certa, não, não mesmo.
Quero que ela seja toda errada, toda torta, que venha na hora errada, que entre pela janela ao invés da porta, que chegue em uma data qualquer e sem aviso prévio, que venha despreparada ou chegue atrasada, mas que aos poucos, não queira partir, não consiga ir embora.
Não quero que ela me ame assim que me veja, talvez até que não vá com a minha cara, que me ache de repente superficialmente chata ou antiquada, mas que entenda que gostar ou não de alguém é algo que só depende da convivência e do "se permitir" conhecer o outro.
Não quero que ela veja minhas qualidades de pronto, nem que me ache incrível no primeiro encontro caso eu lhe arranque suspiros, não, não quero, quero sim é que descubra aos poucos o melhor de mim.
Não quero que ela seja irresistível, daquelas pessoas que só de olhar dá vontade de engolir ou pôr no bolso, não isso não, eu quero é alguém a quem eu não queira resistir, com todas as coisas erradas e certas que ela possa ter.
Não quero que ela seja super interessante, quero que ela tenha manias e erros irreparáveis e tudo isso a torne antes de tudo singular.
Não quero a pessoa certa.
Quero a pessoa errada, que vá contra minha racionalidade, aos padrões da sociedade, aí sim, saberei que realmente é pra ser!
O mais bonito da vida, é não sabermos o que virá depois, mas se posso dar um conselho que aos trancos e barrancos aprendi é que, planos não existem e deixar de tê-los não nos mantêm necessariamente parados no mesmo lugar, porque se deixar levar, já é se movimentar e sair do lugar estático de nós mesmos. Guarde somente a ti, as tuas decisões. Aí, quando mais a frente alguém lhe perguntar, só diga: o tempo passou pra mim, também!
...E a cada decepção comigo mesma no meu incansável e infantil ato de quebrar qualquer coisa que comece a brotar dentro de mim por outro alguém, eis que percebo: Talvez eu não saiba mais como amar...
Dança sem dimensões coração antes de vê-lo
Já até me acostumei que agora se acalma
Que não tem mais água nas mãos
Nem mais asas batendo no estômago
Que quando o vejo
Bonito e azul
De olhos gentis
Quero esquecer esses números do tempo
Horas e horas olhando teus olhos
Tocar bocas
Ouvir você de você
Azul bonito
Descobrir você, debaixo das cobertas rindo
Um monte de coisa que imagino
E um monte de um gostar sem por quê
Aguém vem vindo?
Espero...esperando...esperança...
de alguém com a chave...
enquanto eu escrevo cartas...
As pessoas vivem procurando, caçando, cavando, incansavelmente um sentimento gritante, quando ás vezes ele existe de forma sutil - nos detalhes, nos momentos. A paixão nem sempre precisa ser avassaladora, intensa, tirar o sono ou provocar suspiros para ser real. Talvez eu esteja completamente apaixonada, de uma forma madura, coerente, racional e tranquila. O que conta são dias vividos e se esses são maravilhosos, pra que querer mais? Ou mesmo, para que nos preocuparmos com o que sentimos a distância, se o que vivemos e fazemos quando estamos juntos será o que iremos guardar e lembrar depois?
Eu acho que te amo. Eu tenho que usar o "acho" na frente pra me proteger, sinto tanto ser assim, talvez seja melhor eu dizer: sim!