Lala Silva
Mesmo que provas contrárias nunca cheguem a desconstruir um caráter, a integridade é o único princípio que falta à maioria dos humanos.
Se Deus inventou o amor a humanidade esqueceu de pratica-lo. Esse amor egoísta que iguala-se à possessão e acaba-se em rancores e difamações; esse amor efêmero, artificial e representativo que muitos querem para não estar só; esse amor exibicionista e comprado que faz do proprietário um escravo perseguidor e atormentado; esse amor de mentira que como qualquer objeto de vitrine encanta, ilude e consome o que ha mais precioso em alguém: A esperança de viver um AMOR.
Eu, no anonimato da minha escrava humildade, e alimentando meus cem trilhões de famintos dependentes, ainda tenho a força de querer ser gente e nela entender ainda mais a vida, a vida que vai além da vaidade e da ignorância.
Mais humildade, respeito e tolerância, a vida não é o desequilíbrio que você distribui ao seu mundo; mais compreensão, atenção e amor, pois a vida nunca será o vazio que o seu coração oferece; mais consciência, caridade e benevolência, a vida não pode mais esperar pela negligência dos indiferentes.
A integridade humana não se baseia na ausência de provas contrárias, mas na ausência total de más intenções.
Tudo que é fútil e esnobe atrai os vaidosos, a natureza deles recorre ao artificial e ao exibicionismo, é como se sua maior ocupação fosse preenchida pela necessidade de foco, e sua existência uma incessante busca notória.de aceitação e reconhecimento de igualdade pelos infantis adeptos.
Quando o grau de intimidade passa a perder o respeito, o melhor a fazer é por em prática o silêncio da sabedoria.
O meu guia é a minha consciência, e sobre ela pesam todos meus atos, porém certo de que estes estendem-se a cada afeto, pois a razão leva-os a todos os irreparáveis veredictos.
Somente o conhecimento é capaz de fazer o homem compreender até onde a ignorância o limita e o faz um desconhecedor da sua própria existência.
Nosso mundo: As convicções são distintas; as ideologias necessárias; as atitudes pensadas; os acordos lucrativos, mas as diferenças parecem nunca serem aceitas.
No mundo dos 'poderosos,' Deus pode ser apenas um meio de manter através da temor ou do costume a serventia dos humildes à obediência.
A submissão é um dos piores vícios. Ela degrada a autoconfiança e reduz à impotência o que ainda se pensa ter de autoestima e força.
Quando a felicidade vem em forma de paz, todos os anseios adormecem e a satisfação equilibra o espírito.
Quando o RESPEITO passar a ser a atitude mais importante entre os humanos, desse dia em diante saberemos enxergar todas as pessoas como nós mesmos.
O respeito ainda é a forma mais nobre de enxergarmos e tratarmos as pessoas. Nossos costumes não podem obrigar ninguém a nos seguir, pois é dado a cada um o direito de escolha, e nela a consciência apenas pede limites. Limites entre brincadeira e escárnio; entre o expressar e o entender; limites para acautelarmos nossas conclusões e consequentemente para racionalizarmos que o mundo é feito de diferenças e nelas estão inclusas toda nossa educação e pensamento. Não podemos de forma alguma querer nos destacarmos como perfeitos, pois para muitos somos o resultado da nossa família e toda nossa bagagem de entendimento sobre direitos e deveres, e quando ultrapassamos o senso lógico, perdemos créditos por nossos atos na transgressão do nosso aprendizado, podendo então, sermos desafiados, ameaçados e postos em dúvida.
Nossos valores não dependem de aprovações se eles são resultados de ideologias retas e edificantes, portanto, ao desrespeitar alguém, esteja convicto de que sua formação não estagnou na idiotice
"O tempo não é uma escrita de grafite ao qual podemos corrigi-lo. Nossas falhas e remorsos não podem, e jamais poderão serem desfeitos, pois no caminhar da vida temos a liberdade de dar-nos o prazer da consciência. Se não nascemos com manual, ainda assim, sabemos erguer ideologias que nos reprovam ou nos edificam, pois se 'há tempo para todos os propósitos abaixo do céu,' é bom que todos esses propósitos sejam somente direcionados ao Bem, não deixando resquícios de culpa tardia nem feitos plausíveis incompletos antes da partida."
Felicidade é um substantivo completo, uns dizem tê-la outros a inventam, porém todos a desejam, é como um sonho bom que ao acordarmos sorrimos e lembramos dele o dia todo. Felicidade pode está em grandes conquistas ou simplesmente na mansidão de uma mente equilibrada; pode vir hoje, amanhã ou depois, porém partirá para que todos se lembrem e a chamem de FELICIDADE. Felicidade pode também ser inexistente -- apenas um desejo que cumpre-se momentaneamente para a satisfação do ego; Felicidade pode ser paz, saúde, conquista, realização ou meramente sua sintonia em harmonia com o mundo. Para entender o que realmente significa felicidade será preciso estarmos bem além, onde a dor e as necessidades estejam mortas, onde as nossas almas se encontrem num espírito de união e partilha, num mundo bem diferente desse: o mundo onde o sofrimento nem será lembrado. Mas a felicidade humana é essa pela qual passamos: sofrer e esperar pelo próximo dia, onde a tal felicidade em forma de vitória nos trará o riso e a aceitação de sermos humanos oscilantes: Um dia bem e no outro buscando melhoras.
“Sensibilizo-me quando presencio a ignorância vitimando as pessoas já condenadas pelo descaso. Acredito que o conhecimento como partilha, traz ao homem letrado, a convicção em se reconhecer como um semelhante, para sentir em seu ego o infortúnio dos excluídos, pois todo homem que anseia por conhecimento, certamente tem por obrigação ansiar também por humildade, porque só quem conhece as razões dos fatos, sabe então justificar o resultado.”