Kevin DeYoung
Paulo tinha a consciência limpa, não porque ele nunca havia pecado, mas, imagino eu, porque ele sempre ia rapidamente ao Senhor que ele sabia que estava errado, e descansava na “não condenação” do Evangelho (Romanos 8.1). Se confessarmos os nossos pecados, diz João, Deus é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça (1 João 1.9). Não devemos nos sentir clinicamente deprimidos o tempo todo. Devemos viver na alegria da nossa salvação. Assim, quando pecamos – e todos nós pecamos (1 Reis 8.46; 1 João 1.8) – nós confessamos, somos purificados, e seguimos com a vida. Isso passa por um dos maiores perigos da culpa constante: nós aprendemos a ignorar nossa consciência. Se estamos realmente pecando, devemos nos arrepender e implorar ao Senhor que nos ajude a mudar. Mas se não estamos pecando, se talvez não sejamos tão maduros quanto possamos ser ou não tão disciplinados quanto outros cristãos, se estamos fazendo escolhas que talvez sejam aceitáveis mas não são extraordinárias, então não deveríamos nos sentir culpados. Desafiados, quebrantados, inspirados, mas não culpados.