Keilla Jovi
“As vezes é tão difícil é viver... Afinal, somos complicados e temos mania de complicar as coisas.
Problemas?...Todo mundo tem. Se hoje o problema é seu, compartilhe, converse, dialogue, resolva... ou pelo menos, alivie.
Quando guardamos as coisas dentro da gente e elas caem no esquecimento, pode ter certeza de que é momentâneo. Aquilo fica ali, tatuado na nossa alma, com aquelas tintas fuleiras que depois de anos, se tornam um “borrão”. Então, uma hora tudo pode vir à tona da pior maneira possível. Sem contar que o que fica guardado, tritura o nosso físico aos poucos. Aí...Além de fazermos mal à nós mesmos, ainda prejudicamos os outros, a começar pelos que nos amam.
O meu conselho é desarmar-se... se abrir para não haver acúmulos.
Todavia, se você quer viver com algo que te incomodou e quer guardar isso pra si, seja preciso. Tire o peso das coisas e suma com isso dentro de você. Nesse caso, só tenho um conselho: Tampe direito, porque se ferver, entorna!”
“O Sol chega no frio adormecer da madrugada
Chega morno, clareando o azul do céu
Aquecendo a manhã de alvorada
O vento soprando as nuvens que passam baixas
Lembra que o tempo corre apressando o dia
As nuvens que passam por aqui já não são as mesmas
O azul do céu muda de cor com energia
O sol caminha reto atravessando o céu
Levando o barulho dos pássaros embora
Ao chegar da noite o sol se deita no escuro
E o silencio que agora reina, me apavora
Madrugada fria...
Eis que você está de volta
Tenho você de novo como companhia
Eis minha fiel e única escolta”
"Quando guardamos as coisas dentro da gente e elas caem no esquecimento, pode ter certeza de que é momentâneo. Aquilo fica ali, tatuado na nossa alma, com aquelas tintas fuleiras que depois de anos, se tornam um “borrão”. Então, uma hora tudo pode vir à tona da pior maneira possível. Sem contar que o que fica guardado, tritura o nosso físico aos poucos. Aí...Além de fazermos mal à nós mesmos, ainda prejudicamos os outros, a começar pelos que nos amam..."
Quero olhar mais uma vez em seus olhos
E me ver dentro deles, sorrindo
Para você sentir todo esse amor e afeto
E nunca mais quero te ver partindo
Quando bate uma tristeza repentina
A gente já não se anima
Deixa tudo para depois
Parece até que o mundo virou de costas
Para tudo o que a gente sente
A gente é só uma parte
Que hoje se dividiu em dois
Perco o rumo, me sinto ninguém... no nada
Me procuro, me grito, me escondo
Fujo de mim ao longo da estrada
Caminho correndo na chuva
Nem consigo olhar pra trás
O frio já não perturba
Quem perdeu a calma e a paz
Perco o rumo, me sinto ninguém... no nada
Me procuro, me grito, me escondo
Fujo de mim ao longo da estrada
Você sabe bem do que eu gosto
Mas, as vezes me surpreende
Me mostra outro lado seu
E eu me apaixono novamente
Nem sempre consegues conter meu amor
As vezes escorre feito água em tuas mãos
Num gesto de fraqueza
As lágrimas molham meu rosto
Sentirei falta do que não se concretizou
Promessas perdidas
Na imensidão de um mar de palavras
Ecoam e perturbam minha lucidez
Já não sei quem sou
Parto num breve adeus
Um beijo sela a despedida
Noite fria adentro me aventuro
Nos perigos dessa madrugada
Vou sozinha como antes...
Vou sozinha como sempre...
Vou sozinha, contigo no pensamento
E só o tempo me dirá
Se tu ainda te preocupas
Se tu sentes, ainda
Enquanto isso
Vou partindo sozinha
Hoje eu quero ser eu mesma
Custe o preço que for
Sou feliz assim
Mutante, como sou
De amor meu coração transborda
Cheia de fé está minha alma
O futuro sorri e me convida
Pra uma vida feliz e calma
De bem comigo recomeço
O presente é meu ponto de partida
Me amando como nunca antes
Vejo a vida mais colorida
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó