Kauan P. C Pinheiro
Asas do Coração
Eu tentei seguir, deixar você voar,
Como borboleta que escolhe onde pousar.
Mas o vento trouxe seu perfume de volta,
E meu coração ainda te chama, não solta.
Você foi, mas ficou em cada lembrança,
O jardim do meu peito guardou a esperança.
Asas do coração, que voam sem direção,
Voltam pra mesma flor, o destino não erra, não.
Por mais que o tempo passe, o amor não diz adeus,
O que é verdadeiro sempre volta aos braços seus.
Você tem outro alguém, mas não dá pra enganar,
Eu vejo nos seus olhos, você quer voltar.
Nosso amor é como o céu, sem fim e sem medida,
Mesmo longe, ele encontra a saída.
Você foi, mas ficou em cada lembrança,
O jardim do meu peito guardou a esperança.
Asas do coração, que voam sem direção,
Voltam pra mesma flor, o destino não erra, não.
Por mais que o tempo passe, o amor não diz adeus,
O que é verdadeiro sempre volta aos braços seus.
E se borboletas voam, é pra aprender,
Que o amor precisa de liberdade pra viver.
Mas quando encontram o lugar pra repousar,
Sabem que ali é onde devem ficar.
Asas do coração, que voam sem direção,
Voltam pra mesma flor, o destino não erra, não.
Por mais que o tempo passe, o amor não diz adeus,
O que é verdadeiro sempre volta aos braços seus.
Asas do Coração - O amor não Morre
No silêncio de uma estrada vazia,
Eu carrego as memórias, a dor e a poesia.
Teu sorriso ainda é o sol do meu dia,
Mas as borboletas já voaram, fugiram pra outra sintonia.
E o vento sopra, traz seu perfume,
Mistura saudade com o amargo do ciúme.
Será que o tempo cura ou só disfarça?
Se o coração insiste, a razão já não basta.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Te vi de longe, de mãos com outro alguém,
E percebi que o destino brinca também.
Mas quando nossos olhos se cruzaram no vento,
Foi como se o passado gritasse no silêncio.
E as borboletas voltaram a girar,
Cada lembrança fez meu peito chorar.
Será que ainda há espaço pra nós dois?
Ou esse jardim ficou pra depois?
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Se eu pudesse voltar, te daria mais de mim,
Cuidaria do nosso amor como o mais belo jardim.
Mas agora só me resta o eco da tua voz,
E essas asas quebradas que ainda voam por nós.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
E às vezes renasce, no fim da escuridão.