Karoline Santana

Encontrados 6 pensamentos de Karoline Santana

A janela da minha vida anda meio embaçada. Faz frio lá fora. Queria eu poder juntar minhas forças e encontrar braços que me aqueçam. Mas eu cansei. Ando meio cansada. Tudo é meio que do nada, meio sem querer, meio sem sentido. Mas entre meios, inícios e finais, a espera ainda é eterna. Faz frio lá fora. E ainda assim, fico na esperança de que o meu olhar consiga entender pra que lado devo ir. Os desenhos que minha mente traça nessa vida continuam sendo linhas duvidosas, linhas sem sentido, linhas que ainda não consegui ler. Esqueço-me de que as coisas podem ser muito mais difíceis que agora. Esqueço-me daquilo que me faz mal. E sem medo, abro a janela e deixo o frio entrar. Deixo o vento mexer cada fio dos meus cabelos. Deixo que a brisa suave me toque. Faz frio lá fora. Mas comecei a acreditar que o frio é um pretexto de que por mais trêmulo que meu corpo esteja, esse é mais um motivo pra eu não deixar de procurar. De me procurar. Mais um motivo pra seguir o caminho eterno até encontrar algo ou alguém que me aqueça. Faz frio lá fora e por isso, eu sigo, eu fujo, eu corro o mais rápido que posso e pra me confortar no calor dos teus braços.

Mesmo sem tocar, meu olhar sempre consegue sentir tudo nos mais perfeitos detalhes. Por mais que eu não enxergue, por mais que eu só escute. Fecho os olhos e começo a sentir.

Pois eu não sou desse tipo de garota perfeita. Minha letra é horrível, minhas frases são soltas, não tenho vocação para entender poesias, muito menos para faze-las. Não sei desenhar. Minha família não é das melhores, tive a quem puxar. Eu não herdei os olhos azuis da minha mãe. Preguiça é um mal que me assola, se pudesse haveria uma geladeira ao lado da minha cama ao alcance do meu braço. Adoro ter pesadelos de vez em quando, sonhos demais são muito nostálgicos. Parei de desejar o cara perfeito, a casa perfeita, a família perfeita. Não gosto de drama, mas sou dramática (…). Desentenda-me

Pois amor não é lá uma coisa que se mede com fita métrica, que se pese numa balança. Amor é o próprio fogo, que te faz perder o foco, te faz escorregar nas poças de água da chuva. É a quentura do leite que acabou de ser tirado da vaca. São as manchas pretas no fundo branco somado às manchas brancas no fundo preto. Amor é pouco mais que todos esses sentimentos que são retratados num olhar. É o amor do cachorro pelo seu dono, pelo colecionador e seu objeto, pelo fotógrafo e a imagem perfeita. São os detalhes. Os milésimos de segundo. É o olhar que cruza. Os dedos que se encostam. O perfume sentido de longe. A falta de fala. A palavra engasgada. São o cabelo se curvando no peito. O anel no penúltimo dedo.

Não sei se as coisas tornam-se mais claras, ou se o mundo sorri de volta quando faço careta e vice versa, de fato é bom falar com você. É bom ter você. Pare de rir de minhas manias, não diga que sou doente ou mutante porque você sabe que é bem parecido comigo. Somos românticos, meu bem. Românticos nesta novela da vida. Tirando o fato de você ser absolutamente razão e eu emoção; somos como chuva. Você frente fria, eu frente quente.

P.S.: Eu ainda caso com você.

Saudações. Sou um pouco de nada. Um pouco de tudo. Que afoga doçura, e procura a gentileza em tudo que faz. Olá, me chame do que quiser, afinal, é só nomenclatura mesmo. Vai a dica: gosto de leveza, de passarinhos, de tudo que permaneça verdadeiro. Caso você seja um curioso que nem eu, meu nome é Karoline, 15 anos. Prazer.




Pois amor não é lá uma coisa que se mede com fita métrica, que se pese numa balança. Amor é o próprio fogo, que te faz perder o foco, te faz escorregar nas poças de água da chuva. É a quentura do leite que acabou de ser tirado da vaca. São as manchas pretas no fundo branco somado às manchas brancas no fundo preto. Amor é pouco mais que todos esses sentimentos que são retratados num olhar. É o amor do cachorro pelo seu dono, pelo colecionador e seu objeto, pelo fotógrafo e a imagem perfeita. São os detalhes. Os milésimos de segundo. É o olhar que cruza. Os dedos que se encostam. O perfume sentido de longe. A falta de fala. A palavra engasgada. São o cabelo se curvando no peito. O anel no penúltimo dedo.

Texto postado em 6/10/2011 às 7:43pm | 0 notes | (reblogue this!)


Photo postado em 6/10/2011 às 6:44pm | 0 notes | (reblogue this!)


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Não sei se as coisas tornam-se mais claras, ou se o mundo sorri de volta quando faço careta e vice versa, de fato é bom falar com você. É bom ter você. Pare de rir de minhas manias, não diga que sou doente ou mutante porque você sabe que é bem parecido comigo. Somos românticos, meu bem. Românticos nesta novela da vida. Tirando o fato de você ser absolutamente razão e eu emoção; somos como chuva. Você frente fria, eu frente quente.

P.S.: Eu ainda caso com você.

Texto postado em 1/10/2011 às 11:53am | Notes | (reblogue this!)


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Photo postado em 16/09/2011 às 8:31pm | Notes | (reblogue this!)


Pois bem, meu amor. Aqui vão todas aquelas inexplicáveis que tanto falo. Aqui vai tudo. Onomatopeias, gritos e rancores. Aqui vai. Não terás mãos pra segurar tanta coisa. É que essas palavras vão acumulando-se na garganta, e a língua não mais tem a capacidade de limitar. Fique mais um pouco, o sol ainda nem nasceu. Você não pode aparecer assim, quando bem entende, e depois sumir. Não pode, não tens o direito. Está muito cedo pra ir embora, pegue o trem mais tarde. Depois do almoço ou nunca mais. Poderemos regar o jardim, alimentar os cachorros ou simplesmente pintar a casa. Vamos dirigir por ai, querido, procurar algum inverno, comendo bolas coloridas. Vamos parar de pensar em despedidas. Fique assim, desse jeito, pra sempre. Pra sempre, sempre, sempre… Mesmo que o sempre seja amanhã de manhã. Mas permaneça nisso que chamam de eterno, mas que não passa de um momento eternizado. E eu quero muito mais momentos. Fique aqui, assim, por um pouquinho de infinito.Saudações. Sou um pouco de nada. Um pouco de tudo. Que afoga doçura, e procura a gentileza em tudo que faz. Olá, me chame do que quiser, afinal, é só nomenclatura mesmo. Vai a dica: gosto de leveza, de passarinhos, de tudo que permaneça verdadeiro. Caso você seja um curioso que nem eu, meu nome é Karoline, 15 anos. Prazer.




Pois amor não é lá uma coisa que se mede com fita métrica, que se pese numa balança. Amor é o próprio fogo, que te faz perder o foco, te faz escorregar nas poças de água da chuva. É a quentura do leite que acabou de ser tirado da vaca. São as manchas pretas no fundo branco somado às manchas brancas no fundo preto. Amor é pouco mais que todos esses sentimentos que são retratados num olhar. É o amor do cachorro pelo seu dono, pelo colecionador e seu objeto, pelo fotógrafo e a imagem perfeita. São os detalhes. Os milésimos de segundo. É o olhar que cruza. Os dedos que se encostam. O perfume sentido de longe. A falta de fala. A palavra engasgada. São o cabelo se curvando no peito. O anel no penúltimo dedo.

Texto postado em 6/10/2011 às 7:43pm | 0 notes | (reblogue this!)


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Não sei se as coisas tornam-se mais claras, ou se o mundo sorri de volta quando faço careta e vice versa, de fato é bom falar com você. É bom ter você. Pare de rir de minhas manias, não diga que sou doente ou mutante porque você sabe que é bem parecido comigo. Somos românticos, meu bem. Românticos nesta novela da vida. Tirando o fato de você ser absolutamente razão e eu emoção; somos como chuva. Você frente fria, eu frente quente.

P.S.: Eu ainda caso com você.

Texto postado em 1/10/2011 às 11:53am | Notes | (reblogue this!)


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Pois bem, meu amor. Aqui vão todas aquelas inexplicáveis que tanto falo. Aqui vai tudo. Onomatopeias, gritos e rancores. Aqui vai. Não terás mãos pra segurar tanta coisa. É que essas palavras vão acumulando-se na garganta, e a língua não mais tem a capacidade de limitar. Fique mais um pouco, o sol ainda nem nasceu. Você não pode aparecer assim, quando bem entende, e depois sumir. Não pode, não tens o direito. Está muito cedo pra ir embora, pegue o trem mais tarde. Depois do almoço ou nunca mais. Poderemos regar o jardim, alimentar os cachorros ou simplesmente pintar a casa. Vamos dirigir por ai, querido, procurar algum inverno, comendo bolas coloridas. Vamos parar de pensar em despedidas. Fique assim, desse jeito, pra sempre. Pra sempre, sempre, sempre… Mesmo que o sempre seja amanhã de manhã. Mas permaneça nisso que chamam de eterno, mas que não passa de um momento eternizado. E eu quero muito mais momentos. Fique aqui, assim, por um pouquinho de infinito.