Karinna Arruda
Tantas palavras vêm a minha mente, o problema é, se eu falá-las corro o risco de ser mal interpretada.
Já estou tão acostumada com essa impertinência que ela se tornou vulgar. Sendo assim, é indiferente para mim.
Vou sair daqui antes que eu me entregue a mim, e fique presa num pensamento que só é você, você e você.
O que tá dentro de mim, é tão grande que eu nem sei como tô aguentando guardar isso. Mas ok, meu coração é maior e aguenta muito mais, se esse mais for você.
Sem perceber nós mesmos fazemos coisas que não queríamos e termina acontecendo o que jamais pensamos que um dia fosse acontecer.
Talvez você precise deixar outra pessoa mexer na sua ferida, desse jeito você não cuida direito e aí ela não cicatriza.
Prefiro adiar isso de ter que decidir. Por que você quer me dar a responsabilidade de estragar minha vida? - Agora é com você, você quem sabe. Tas entendendo o que eu quero dizer? - Pensativa falei: estou. E pensei: Isso não me dá alegria.
Ria dos outros, ria mesmo, ria muito. Mas se lembre de olhar para o chão, se não o próximo a cair será você.
Todo mundo tem um lado apaixonante, só que uns o encontra mais rápido ou sabe lidar melhor com esse lado às vezes não aceito por inteiro.
Só precisava de mais um minuto e eu saberia aonde você queria chegar. Fez-se silêncio dois minutos antes do que deveria.
Bem que eu poderia ser menos perceptiva. Às vezes me bolúo toda, e termino corroendo o que já estava corroído demais.
Eu tinha escrito algo, passaram-se dias e aquilo permaneceu lá, algum sentimento tinha. Depois de uma invenção o que havia escrito foi deletado, apagado, triturado. Em palavras não existe mais. Em individualismo, ainda me resta descobrir.