Kalu Brum
"Não estou escondida atrás do meu filho, mas orgulhosa do meu esforço e crescimento autônomo desta vida que está sob minha responsabilidade. Se ter filho é uma escolha, criá-los com o mínimo de terceirização deveria ser dever para todas as famílias em condições para tal. Assim como é em muitos países de primeiro mundo.Mas o que se vê é que criação dos filhos é ainda considerada uma tarefa de menor importância. Investir na educação, ficar em casa, dividindo com o companheiro/a os cuidados e educação das crianças é uma atitude sábia que gera crianças mais saudáveis, felizes e pacíficas. Isso sim pode mudar o mundo.Não era essa a proposta? Que tal homens e mulheres assumirem de maneira equilibrada essa empreitada com a mesma dedicação que despendem em seu projetos intelectuais, sociais e econômicos? Quando homens e mulheres se representarem com a figura dos seus filho, como retrato do investimento e importância que atribuem a este ser, aí sim poderei dizer: vitória do feminismo moderno. E de um mundo melhor, que é para isso que trabalhamos."