Kalir

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SOL

Só sol!
Só seu!
Seu sol!
Seu céu!
No seu céu!

UM POEMA IRREVERENTE

Para honrar sua patente,
E seu espírito combatente,
O subtenente valente,
Homem que nunca mente,
Moço que não se desmente
Cabra muito insistente

Vai mostrar a uma docente
De forma muito eloquente,
Que além de experiente,
Competente e exigente,
O subtenente valente
Na arte de amar é lente

Esse mancebo valente
Nessa cadela docente
Vai meter uma corrente
E com seu jeito envolvente
Tocar o seu corpo quente
E dar-lhe um beijo ardente

Vai mostrar que é diferente
O que é latente e o que é potente
E saber o que é que sente
Essa vadia indecente
Quando sua boca ardente
Tocar do valente a serpente

Vai desesperadamente
Seu corpo jogar p’ra frente,
Por sua perna em um batente,
E um travesseiro entre os dente(s),
Ver a vadia docente com cara de inocente,
Virar gente decente

Mas lhe peço que de repente não tente
Rotular o meu poema de poema intermitente, insipiente
Poesia impertinente, demente de poeta decadente
Mas poesia irreverente
De poeta inconsequente
Isso somente me deixaria extremamente contente.

Tem gente que chega de repente,
bem sorrateiramente,
trata a gente muito especialmente,
que a gente se sente diferente.

Tem gente que inverte a gente;
invade a nossa mente;
gente que se torna tão presente,
que toma conta da gente.

A gente pensa estar doente;
acha que está demente,
mas há gente, sempre tão descrente,
que não vê, que não sente
e para si mesmo mente
que isso é amor tão somente.

Balada da amante exigente



Tão exigente amante

Precisa de um comandante

Não precisa de um homem mal; um animal

Mas na alma tem que ser general.



Precisa de um amigo; o maior

Com as ideias tem que ser major

Com as palavras tem que ser capitão

E dar ordens ao seu coração



Amante tão exigente

Precisa de um homem inteligente

Da sua mente tenente



Precisa de um homem que tente, quente, presente

Envolvente, competente, nunca ausente

Precisa do subtenente, ao seu lado, eternamente"