Kaique Nascimento

Encontrados 23 pensamentos de Kaique Nascimento

O mofo da minha alma
lapida meu coração
A ferida mau amada
Estanca qualquer emoção

O lodo de sua alma
Caminha em vão
Por toda minha camada
Em busca de inspiração

Voltei a escrever, mas não como antes; voltei com os pés nas portas, para a tristeza de alguns e, talvez, a alegria de muitos. Cada cicatriz que carreguei se transformou em versos, e agora, os sentimentos que calei por tanto tempo renascem em poesias que gritam o que eu não podia mais guardar.

Nas horas vagas a solidão se ajunta com tristeza!

Nesse mundo, contamos muito mais com a beleza e aparência, do que com sentimentos e coração, cada vez mais hipócrita esse mundo !

Ainda doí, porque mesmo sabendo escrever sei que não conseguirei te dizer !

O amor é forte como a morte. O ciúmes é cruel como o túmulo.

Minhas palavras são pesadas, meus pensamentos são um suicídio e minha voz, hm… é um absoluto silêncio …

⁠Cicatrizes do Silêncio

Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.

Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.

Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.

Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".

Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.

Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.

Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.

E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.

⁠Já virou rotina sorrir, mesmo com tudo desmoronando aqui dentro.

QUEM SOU EU UM POUCO SOBRE A MINHA PESSOA

Kaique Nascimento do Amaral, nascido na quarta-feira de junho de 1996, enfrentou uma perda precoce e dolorosa quando seu pai, Adão do Amaral, faleceu devido a um erro médico na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Adão foi diagnosticado erroneamente com tuberculose quando na verdade tinha pneumonia, o que levou à sua morte. Com apenas 4 anos, Kaique foi criado por sua mãe, em Francisco Morato, ao lado de seus irmãos, Caroline e Leonardo (por parte de mãe), e Angélica do Amaral e Ana Paula do Amaral (por parte de pai).

Desde cedo, Kaique descobriu a paixão pela poesia. Aos 12 anos, começou a se encantar com as palavras e, com apenas 13, ganhou o concurso Canon com seu poema "Reviravolta". Esse sucesso inicial foi apenas o começo de uma jornada repleta de conquistas literárias e reconhecimento.

No entanto, a vida não seguiu um caminho fácil para Kaique. Enfrentou momentos difíceis, como a busca frustrada por contratos com gravadoras e a dolorosa perda de seu melhor amigo, Leandro Tavess. Esses desafios o mergulharam em uma profunda depressão, levando-o a compartilhar suas obras e poesias gratuitamente como um ato de liberação e conexão com os outros.

Atualmente, aos 28 anos, Kaique trabalha como pizzaiolo e motoboy, mas seu percurso inclui várias experiências como motorista particular, padeiro e pintor. Cada uma dessas etapas ajudou a moldar quem ele é hoje, refletindo a resiliência e a complexidade de sua trajetória. Kaique continua a buscar novos significados e formas de expressão, enfrentando a vida com a mesma paixão que dedicou à poesia.

Continue dormindo, pois o mundo real pode ser seu pior pesadelo...

A distancia só separa e não une, um sorriso nem sempre alegra, nem todas palavras nos conforta e poucas pessoas com você se importa!

⁠O ódio e o desprezo, é um sentimento que se espalha rapidamente como um câncer em nossos corações. Não alimente algo que não possa conter ou controlar !

⁠Nunca tente mudar seu passado para atribuir em seu presente, pois prejudicara seu futuro !

Sou triste, mais um dia já senti muito feliz
Já fui pra guerra sem espada e lança
Acreditava que o amor traria paz e esperança
Acabei derrotado como um pobre infeliz
Já fui poço de alegria
Olhar no velho espelho não me trás mais nenhuma euforia
Tive todos os sonhos do mundo a qual não pude realizar
Hoje não sei dizer ser foi pura sorte ou grande azar
Sou tempestade mais já fui calmaria
Sou escuridão mais já fui por do sol dia após dia
Trago em minha vida meu próprio legado
As escritas de alguém que foi calado
Trovoada ou relento
Preto e branco sem cinzento
Armadilha ou alçapão
Sepultador sem Caixão
Dor ou agonia
Canção sem Harmonia
Já fui o universo todo, mais hoje e só um vazio
E tudo isso me dá calafrios
Uma pessoa seguramente insegura
Que em grandes doses de álcool busca sua cura
Uma casa sem teto
Um engenheiro sem projeto
Um romeu sem sua Julieta
Uma porta sem maçaneta
Um amor inesperado
Um crime mau solucionado
Alguém Kespreparado
Sem nem mesmo ter tentado
Ja achou que tudo daria errado
A calmaria cessou, e o barco afundou
Não sou mais eu aquele que um dia se amou
Então por anos busco saber
Quem eu sou? Se não entendo o mundo
Busco respostas por prazer
Mas quanto mais pergunto, mais me afundo
Cansado de remar contra as ondas do mar
Vejo em meus próprios olhos um desejo de amar
Fadigado de toda essa indagação
Naufragar sera a última opção?
Quem sou eu? Se mau sei quem eu fui!
Pois tudo que faço você me condena e me diminui...
Descobri que nunca vou saber de nada
Então em uma mão carrego minha viola amada
E na outra trago esses versos que não vale nada!
- Quem sou eu?
- Se não sei mais quem eu fui!
- A porra do quadrado sem hipotenusa
- Um lindo verão sem a primavera sendo sua musa!
Trovoada ou relento
Preto e branco sem cinzento
Armadilha ou alçapão
Sepultador sem Caixão
Dor ou agonia
Canção sem Harmonia

⁠Trovoada ou relento
Preto e branco sem cinzento
Armadilha ou alçapão
Sepultador sem Caixão
Dor ou agonia
Canção sem Harmonia

⁠Eu tentei ser forte como um grafeno
Mais era mais fraco que um feno
Tentei por anos seguir seu mesmo caminho
Mais percebi entre seu olhares que ceifei todo o carinho .
E tudo na minha vida se parecia um grande ponto final
Me amargurava dia após dia de sentindo mau
Cansado desse longo enredo
Tentei superar meu medo
Após falhar em muitas coisas vida
Resolvi que era a hora de adiantar minha partida
Estava consciente que era um passagem apenas de ida
Cansado dessa vida dolorida
Deixei meu testamento
A qual ninguém recebia nada
Me arrependi por um décimo de momento
Pois essa partida magoaria muitas pessoa amada
Me olhava no espelho dia após dia
Via a alma que já havia sido sugada
Não me restava um pingo de alegria
Me sentia uma pessoa amaldiçoada
Me perguntava como tirar aquela estaca
De dentro do meu coração
E ser novamente uma pessoa que se destaca
Em meio a multidão
Andava solitário com um sorriso de fachada
Dizendo a mim mesmo "estou entre a cruz e a espada"
Preciso me libertar, preciso me recondicionar
Curar o coração para que uma nova pessoa possa amar
As grades que selei em meu coração
Era minha própria prisão
Me mantive por anos no meu próprio cativeiro
Me drogando em meu próprio banheiro
Achava que aquela dor nunca ia passar
E não existia anestesia nesse mundo que me faria relaxar
De todo aquele sentimento, de toda aquela emoção
Entrava em derilios por livre e espontânea própria pressão
Mais nem tudo realmente e um ponto final
Queira você bem ou queira você mal
Sofremos porque somos incapazes de admitir que possa ter um novo capítulo
Na sua história você é um mero discípulo
Pessoas vem e pessoas vão nessa vida
Uma deixa a sua marca e outra abre uma ferida
Seja esperto, seja sábio...
Cure sua alma e seja ágil.
Tente uma nova história um começo
Não se deixe parar e olhar para seus tropeço
Escreva outro livro, ou vire a pagina
E deixe todo amor que imagina
Virar seu próprio conto de fada
E entregue essa alegria para outra pessoa que será amada

Sinto-me cada vez mais baixo
Com um novo começo de solidão
Um leve preço por ser tão culpado
Entre derilirios e uma dor agonizante
Me sinto cada vez mais preocupado
O coração grita feito um berrante
O sangue vai escorrendo adiante
Pedindo para eu parar
Que tudo isso que sinto vai passar
E ganho um novo patrocínio Gillette
E algumas tatto nova!
Mais a depressão me abraça fortemente
Sussurrando que esta preste a me levar
Aguardo tudo isso ansiosamente
Com um falso sorriso no semblante
A saude ja não e mais a mesma
E tudo isso me prejudica
Não vejo a luz no fim do túnel
Estou cansado de esperar sem nenhuma dica.
E tudo que faço ninguém entende
E me questiono por que ser tão julgado?
Se tudo que aprecio é inapropriado...
Eu ja não me conheço mais
Estou no fundo do profundo desse mundo
A dor nao passa sobre nenhuma substância
Matei o velho eu, mais ainda sinto a sua essência
Desperto sobre o mofo do meu coração
E não ha distância
Que não me traga lembrança
De sua existência
Ja me abri demais e sai machucado sempre
Então não esquente
Decreto a falência dessa firma chamada "coração"
Agora é uma terra inabitável
Que se aposenta com todos seus vulgos e pecado!
Ainda me lembro daquela passagem:
"O choro pode durar uma noite, mais a alegria vem pela manhã."
Mais estou preso nessa eternidade
Reciprocidade ou sacanagem?
(...)

⁠É isso, já faz um tempo, tempo demais que mal consigo lembrar
a última vez que sentei neste mesmo computador
e comecei a cuspir todo meu amor e também a dor.
A dor, no início, sempre foi algo fictício, porque meu hobby sempre foi amar.
Hoje a dor me consome, como uma chama intensa que não irá apagar.
A depressão bate à minha porta e não consigo afastar.
Sinto-me completamente inútil, circulando meu quarto sem parar,
procurando momentos felizes, algo para me agarrar.
Não quero me fazer de santo, não, eu tenho minha dívida, algo para pagar,
pois estive do outro lado da moeda e consegui falhar.
Isso me custou tão caro que me custou minha vida;
como penitência, só sobraram os resquícios de uma alma sofrida.
Me levei ao extremo por não me aceitar,
é como se desfizesse a amizade que tinha comigo mesmo,
e não conseguisse mais nos salvar.
Pergunto a mim mesmo quando foi que tudo isso começou,
quando foi que tudo mudou.
Eu realmente não sei dizer
o quão difícil foi tentar nos esquecer.
Sinto-me algemado aos meus próprios pecados,
estou tão cansado; as lágrimas que descem em meu rosto
não limpam a minha alma e têm o puro gosto do desgosto.
Mal nos vemos, mal nos falamos, dois idiotas que seguem calados.
Pergunto a mim mesmo onde está minha fé,
se fui ladeira abaixo e ainda estou de pé.
Cada ano que passa, fico mais velho.
Lembro-me quando escrevi meu poema "Espelho Vadio", este é meu eu externo.
Tão pouco se dá,
tão pouco se tem,
tão pouco se ama,
tão pouco refém.
O vazio incolor
que agora me inova
de um amor indolor
que minha alma desova.
Sempre que pego o carro, passo em frente à sua casa,
mas já se passaram muitos anos e vi que você queimou a largada.
Tudo bem, você é muito bonita e jovem, talvez nunca mais me enxergue;
o tempo se passou e não existe mais ninguém que me alegre.
Talvez eu esteja um dia mais perto da morte,
talvez amanhã será meu dia de sorte.
Talvez minha família não suporte
que eu achei o bilhete dourado e esse foi meu passaporte.
E eu me sinto triste por você nunca ver minhas páginas meio rabiscadas
e conseguir entender o quanto você foi amada.
Invicto no fracasso, invicto no sucesso,
como diz o Black, cansei desse retrocesso.
Entre o desespero e a esperança, eu vagueio perdido,
como um viajante sem mapa, no deserto do desconhecido.
A fé, uma chama vacilante, em meio à tormenta,
não sei se me guia ou se me atormenta.
O tempo escorre como areia entre os dedos,
cada grão um sonho desfeito, cada segundo um lamento.
Em meu coração, há um eco de promessas quebradas,
um lamento sombrio pelas oportunidades perdidas.
E enquanto a noite se estende, escura e sem fim,
eu me afundo nas sombras, perdido em mim.
O silêncio que agora me envolve é um reflexo do meu desamparo,
uma vida que se esvaí, sem futuro claro.
Não há redenção para este espírito quebrado,
não há consolo no crepúsculo de um sonho fracassado.
E assim eu permaneço, preso no eco de minha própria dor,
um ser perdido, afogado na tristeza, sem nenhum amor.
E assim permaneço, preso no eco de minha própria dor,
um ser perdido, afogado na tristeza, sem nenhum amor.
Mas talvez, nesse torpor, eu encontre algum alento,
ou será que apenas me deixarei levar,
neste confortável entorpecimento?

Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.

Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.

Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.

Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".

Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.

Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.

Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.

E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.

Maysa, minha alma gravou teu nome,
Não com a alegria, mas com o peso dos erros,
Rabisco a história que nunca terá um final,
Cada linha um lamento, cada palavra um adeus.

E se algum dia, teus olhos cruzarem essas páginas,
Em uma livraria qualquer ou em um eBook esquecido,
Que a lembrança de mim traga um sorriso suave,
Pois não estarei mais aqui para ser teu tormento,
E no silêncio que deixo, que tua memória encontre paz.

⁠Escrever "Cicatrizes do Silêncio" foi como rasgar as páginas da minha própria alma. Cada verso é um eco dos tormentos que vivi, das noites insones e dos dias arrastados que só amplificaram a dor de um amor que, em vez de curar, me marcou profundamente. Essa poesia é minha despedida final, e dos tormentos que me consomem há tanto tempo.

Cada palavra rabiscada no papel é um reflexo das mágoas que acumulei, dos erros que cometi e das esperanças que morreram ao longo do caminho. No fundo, sei que este livro inacabado, cheio de lágrimas e arrependimento, pode nunca ser lido por quem mais importava. Mas se, por acaso, se ela algum dia se deparar com essas palavras, espero que elas a façam sorrir, mesmo que de leve. Porque, embora eu não esteja mais aqui, a memória do que fomos e do que restou em mim, talvez, possa trazer algum tipo de paz.

Este é o meu adeus, não apenas a ela, mas aos fantasmas que me atormentaram por tanto tempo. Com essas últimas estrofes, deixo para trás o peso de um amor que, mesmo transformado em poeira, jamais será esquecido.

⁠Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".

Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.

Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.

⁠Maysa, minha alma gravou teu nome,
Não com a alegria, mas com o peso dos erros,
Rabisco a história que nunca terá um final,
Cada linha um lamento, cada palavra um adeus.

E se algum dia, teus olhos cruzarem essas páginas,
Em uma livraria qualquer ou em um eBook esquecido,
Que a lembrança de mim traga um sorriso suave,
Pois não estarei mais aqui para ser teu tormento,
E no silêncio que deixo, que tua memória encontre paz.