Junio Cruz
Então olhei para o céu e vi que o teu sorriso estava lá, junto às estrelas, foi aí que suspirei suavemente e adormeci.
As mulheres da minha vida
Tão belas, tão fortes, sinceras.
As mulheres da minha vida
Tão feias, tão fúteis, megeras.
As mulheres da minha vida
Loiras, ruivas e morenas.
As mulheres da minha vida
Altas, magras, fofas e pequenas.
As mulheres da minha vida
Atraentes, inteligentes e admiradas.
As mulheres da minha vida
Imprudentes, incoerentes, mal amadas.
Ferida está a moralidade
Desprovida de adeptos e apoiada por covardes
É tudo relativo
Não se sabe discernir entre o certo e o errado.
Traído, humilhado, abandonado, cuspido,
Sozinho, cansado, com medo, esnobado,
Sem força, sem ódio, sem glória, sem honra.
Espancado, abatido, surrado, esquecido,
Calado, com dores, com fé, sem favores,
Suando, sangrando, chorando...
Amando-nos.
Não houve beijo nem abraço
Houve só o som dos pássaros
Que cantaram sua partida
Num tom que eu nunca ouvi.
Talvez de nós mesmos não tenhamos nada para oferecer,
mas se somos de Deus, como penso que somos,
ofereçamos o que de Deus temos em nós.
Há em teus olhos o brilho da verdade
A mais perfeita poesia está em teu sorriso
Mais perfeição ainda há em teus lábios
A virtude do teu coração é sublime, flor
Não tenho querer de mais nada
Deixo a paz e a calmaria por ti
Amo-te de um tanto que só sei sentir.
Que falta me faz
O teu olhar, meu amor
É magia, é encanto
É um canto de amor.
Que falta me faz
O teu sorriso capaz
De melhorar meu humor
De transbordar minha paz.
Lembra aquele dia
Em frente ao seu portão?
Eu me lembro que chovia,
Lembro que você sorria
E segurava a minha mão.
Eu lembro dos seus olhos
Lembro da emoção
Lembro do seu coração
Junto ao meu coração
Lembra aquele dia?
Lembra da situação?
Lembra que o amor
Nos molhava o coração?
Eu me lembro.
Esqueça as juras de amor que eu te fiz
Não se lembre das palavras
Nem de que um dia eu te quis
Abstenha-se da minha presença
Fuja, afaste-se de mim
Esqueça a convivência, a cumplicidade
Esqueça-se de mim.