Júlio Pereira
Nem sempre conseguimos nos expressar dentro de um hospital, ainda mais quando há os doentes graves, não há tempo.
Ciência que se renova
Odeiam mas não vivem sem
Limítrofe entre o abstrato mas concreto
Fantasioso e o real
Elocubra mesmo que não descubra
Perco muito tempo descobrindo o que já se sabe hoje
São milênios de conhecimento
E eu só tenho anos de vida
Trabalhar num ambiente triste
Não sorria, aqui não é lugar para isso
Eu quero rir
Vou para um ambiente sombrio
Com doentes, sofrimento, choro, morte
Quero poder rir
O problema é que criamos soluções humanas demais. Na literatura, as soluções são mais mágicas e com um significado maior. Abrir a cabeça? Cortar a pele até encontrar o osso e depois retirá-lo.
Sou louco em viver em um mundo humano, que odeia aos homens, dispersam seus semelhantes, condena os inocentes, sou louco não por viver, mas por não fazer, sou louco, apenas louco ou talvez humano. enfim quem sou eu?
Só não sei se devo ir para longe daqui
Mas depois você poderia ate gritar, se quiseres.
Mas pelo mesmo me diz se eu posso luta
Me diz se vale apena espera você.
Meu mundo roda e varias direções
E amanha eu não estarei mais aqui
Meu tempo corre, as horas voam.
Talvez não pudesse te espera, não dessa vez.
Você saber que já lutei essa guerra muitas vezes
E não adianta dizes, pois não posso vencer.
Talvez possa estar errado, ou talvez não.
Mas quando você acorda poderá se tarde de mais
Seria mais fácil se Você nunca tivesse existido
Mas assim meu mundo não teria um sentido.
Agora aqui estou sentado em minha janela
Apenas esperando uma solução para tudo, quem saber isso não e apenas ilusão
Asas atrofiadas
Oque e a escolha se não o modo que moldamos nossas vidas, decidimos ou não oque ela sera daqui para frente, para que olhar a janela da vida quando não achamos lados a se olhar.
E triste quando nossos cominhos se perdem, não sabemos onde estamos, oque estamos fazendo, nos sentimos perdidos sem poder ao mesmo escolher para onde ir, para onde olhar. Nosso sonhos já não estão a onde deixamos, não temos mais certeza do quer fazer, ficamos parados murmurando nossas angustias e decepções, chorando pelos dias pois já não estão mais ali, não podemos alcançá-los.
E oque era belo já não e mais, oque era perfeito não se ver mais a perfeição. Cairão se as cortinas, la fora já não se ver as mesmas coisa, esta tudo diferente, não podemos mais nos esconder.
Agora aqui estou destruído e vendo que todos ao meu redor mudaram estão diferente, suas asas cresceram e eles voaram e cada vez que você tentava olhar a procura de alguém não os viam mais.
E você oque fara? você não desenvolveu sua asas, elas não presta, estão atrofiadas, quando tudo era certo não quis acerta, quando tudo se aprendia, não quis aprender. Você ficou ai parado e agora oque poderia te levar o mais longe já não servira para mais nada, não foram usadas, você se arrasta tentando sobreviver, mas não tem mas forças e morre onde você ali estava!
Os otimistas veem em suas crises a possibilidade de criar, a oportunidade de inovar, de mudar. Os pessimistas têm uma visão turva, constituem na sua prática e crença um lamentável discurso de derrota e de nostalgia.
Faz-se necessário levantar a bandeira da luta e refletir sobre os nossos propósitos, projetos de vida, anseios, ambições, sobre a nossa determinação diante daquilo que pretendemos alcançar e realizar.
Muitas vezes, tendemos a querer desistir logo no primeiro momento de crise, em uma possível derrota ou provável fracasso. Temos medo. O medo impera, trava os nossos projetos, o nosso ousar, o ir além. Geralmente somos levados a nos entregar diante do primeiro tombo, da perda da primeira luta em nossos campos de batalha que nada mais são que partes da história de nossas vidas. Acomodamo-nos à nossa atividade laborativa. E comumente caímos na rotina, fazendo o mesmo todos os dias, sem inovação, por medo de tentar, de inovar, de fazer diferente, de vivenciar o novo. Trata-se do nosso medo de ter medo, medo de ousar.
Temos o livre-arbítrio, a capacidade de escolher, de fazer aquilo que vem a ser melhor para cada um de nós. Podemos até fazer escolhas erradas, mas não podemos nos queixar de que não nos foi dada a oportunidade de optar, de tomar determinada decisão, de fazer acontecer. Somos, portanto, responsáveis por muitos acontecimentos em nossas vidas. Fazemos nossas escolhas, plantamos e colhemos, temos o preceito da razão, da inteligência, da emoção.
Passamos por momentos difíceis e nos julgamos, às vezes, frágeis para acreditar na transcendência de Deus e no poder que Ele tem de literalmente mudar a minha vida, a sua vida, de “forma mágica”, “repentina”. Mais uma vez entramos em um verdadeiro estado de nostalgia, de angústia.
Somos pessoas detentoras de um potencial de energia, de vitalidade, de alegria, de júbilo, de unção de Deus. Mas, às vezes, estamos como vasos vazios, outras vezes cheios de um bom vinho, de uma boa água diretamente da fonte e, noutras, estamos como vasos cheios de água suja, pesada, literalmente contaminada, imprópria para o consumo. É assim que, muitas vezes, nos sentimos: um vaso repleto de coisas boas e de coisas ruins.
Como seres cheios de energia, de amor, somos capazes de amar, de perdoar, de reconhecer o outro nas suas limitações e compreendê-lo diante de seus erros. Somos tomados por uma aura cheia de cores leves, bonitas, coloridas, mas, às vezes, sentimo-nos tomados por uma aura negativa, de pessimismo, de fracasso e de desalento diante do mundo, dos momentos da vida.
O homem está sempre em busca de algo, seja uma realização material, seja a busca de si mesmo, de se encontrar, de estar para si, de descobrir o seu eu, mas é imperioso ficar atento à citação de Pv.16: Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos. É o Senhor que determina nossos passos, é Ele que nos guia, que nos dirige, é o Pai celestial que nos oportuniza fazer constantemente escolhas, discernir o que estamos almejando, o que estamos querendo. É Ele que, no momento certo, nos toca, nos faz de alguma forma refletir, mudar de posição sobre determinado assunto. É Ele que verdadeiramente nos remete a uma reflexão sobre o que de fato pode estar ao nosso alcance, que nos pertence ou que virá a nos pertencer.