Júlio César
Júlio César (Caio Júlio César) nasceu em Roma, no ano de 101 a.C. De origem aristocrática, quando nasceu, a República romana já era a principal potência mediterrânea. O órgão supremo da República era o Senado. Foi sobre a sombra da ditadura do general Sila, que Júlio César viveu seus primeiros anos de cidadão. Seu primeiro cargo foi o de “Pontífex Maximus”, responsável pela manutenção dos costumes ancestrais, cultos e sacrifícios.
Seguindo o exemplo de outros políticos, procurou primeiro o prestígio militar. Após ter comandado um exército na Espanha, foi eleito cônsul. Após a morte de Sila em 78 a.C., os grupos políticos de Roma e de algumas províncias reiniciaram as lutas pelo poder. Dessas disputas surgiu, em 60 a.C., o “Primeiro Triunvirato” (governo de três), composto pelo pretor Júlio César e pelos generais Pompeu e Crasso, que se aliaram para governar o mundo romano.
Após a morte de Crasso numa guerra na Ásia, o Senado e Pompeu conspiraram para derrubar César, ausente de Roma, por estar governando as Gálias. Ao tomar conhecimento da conspiração, Júlio César e seus exércitos marcharam sobre Roma. Vencidas as tropas de Pompeu, César tornou-se ditador vitalício.
Durante a ditadura, César concentra em suas mãos vários poderes, torna-se chefe supremo do exército e das províncias, controla as rendas do Estado e promove uma série de reformas, entre elas a anulação do poder do Senado e a limitações dos poderes dos tribunais e das assembleias, a reforma o calendário, entre outras.
O autoritarismo, a anulação do poder do Senado, as reformas populares e a pretensão de restabelecer a monarquia levaram a aristocracia a conspirar contra o ditador vitalício. Em 44 a.C., Júlio César foi assassinado nas dependências do Senado. Entre os assassinos estava seu filho adotivo “Brutus”.