Juliana Vaz
Despretensiosamente ela sorria, observada por olhos atentos e curiosos.
Ele, tentava decifrá-la.
Ela, só estava feliz em sua companhia.
Há pessoas que se impressionam com presentes caros, demonstração pública de afeto,ou seja, pão e circo.Eu me contento com olhares, me encanto com sorrisos e me apaixono pela sinceridade.Porque para mim o amor não é caro, é raro!
Deus nos dá todos os dias a dádiva de uma novo amanhecer, mas o que você irá fazer com isso é responsabilidade sua.
Alguns dizem que a felicidade está nas pequenas coisas, outros acreditam que está nas grandes descobertas. Há ainda aqueles que não acreditam na sua existência, outros não creem no seu contrário.Querer definir felicidade é o mesmo que querer colocar um mundo inteiro em um grão de areia, ela aparece em variados momentos da nossa vida e de diferentes formas,às vezes vem depressa, outras vezes se demora. Não sei como defini-la e tampouco precisar sua chegada,mas uma coisa é certa nunca haverá felicidade onde não houver paz.
Amar não é depositar no outro a responsabilidade de te fazer feliz, isso é egoísmo.
Amar não é gostar de absolutamente tudo que ele faz ou satisfazer todos os seus caprichos, isso é submissão.
Amar não é ter ciúmes, isso é insegurança.
Amar não é viver no sofrimento para ver o outro feliz, isso é covardia.
Então o que seria o amor? Talvez nunca encontraremos um conceito, mas não há mal algum nisso pois o amor não se define, se sente.
Já ouvi dizer que não há nada mais triste que o ódio,mas sou obrigada a discordar, não que eu ache o ódio uma coisa boa, claro que não!Mas eu entendo que o ódio nada mais é que um grande amor ferido, machucado pelo tempo, tempo este que um dia há de lhe curar.Pior que ódio é sentir pena.
Um sábio amigo me disse uma vez que pena é a maior prova de desamor,e ver a morte do amor isso sim é muito triste.
Melhor que o encontro é o reencontro.
É ter a certeza que não há certeza de nada e mesmo assim se sentir feliz.
É não perceber a passagem das horas,mas é também contar cada minuto de espera.
É se perder dentro de um olhar e mesmo assim saber que nele você pode se encontrar.
É sorrir despretensiosamente e às vezes até sem perceber.
É sentir que nada no mundo poderá lhe atingir, pois a mira está em suas mãos.
É observar o por do sol inebriada com sua beleza,e quando anoitecer contemplar a lua em sua mais bela expressão.
É saber que nem sempre o fogo afugentará o lobo, pois ele também precisa do seu calor.
Reencontrar é também se redescobrir através de outros olhos.
Difícil entender um "eu te amo" que vem carregado de cobranças, ciúmes e promessas. O amor é doação é a maneira mais simples e sublime de se chegar à Deus. É o se importar com o outro sem nada esperar, é sorrir ao ver um sorriso,é o iluminar nos dias escuros.
Tudo que cobra, oprime e julga não pode ser amor, será no máximo a manifestação egoísta de uma alma perdida.
Todo mundo deveria tentar se entender primeiro para somente então querer ser entendido, pois não há confusão maior do que a que carregamos dentro de nós mesmos.
Para quem sempre tem o que dizer, o silêncio é a mais profunda forma de admiração. É quando não se encontram palavras para definir o que se sente e mesmo assim nos fazemos entender.
É chegado o momento. Talvez algo duradouro, talvez uma breve despedida, mas o que importa é a essência do que fica.A leve brisa da sabedoria de parar e sentir.
Refletir o que há de melhor dentro do coração e enfim se encontrar.Certa vez um poeta disse: "é impossível ser feliz sozinho!"eu discordo, acho imprescindível ser feliz sozinho, pois quando vc consegue ser a sua melhor companhia dificilmente terá problemas em estar acompanhado, pois como já diria outro grande poeta "o fim é belo e incerto, depende de como você vê, o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só".
O mais difícil do esforço em não pensar a respeito de alguma coisa é que vc acaba pensando cada vez mais.