Juliana Malaquias
Os 30 chegaram e agora?
Para algumas mulheres fazer trinta anos é ótimo, mas para outras é o início de milhares de questionamentos (delas e dos outros): "quando você vai casar?" "quando vou me casar?", "Filhos, vc vai ter?" "Ainda está solteira?" "Vc trabalha muito, não pensa em arrumar um namorado?". A pressão em cima das mulheres de 30 (poucos ou muitos) é tão grande que causa problemas que as pessoas "perguntadoras" se quer conseguem imaginar. Antes de mais nada eu gostaria de saber aonde está escrito que com 30 anos você já tem que estar casada e com filhos?
É tão sufocante, que algumas mulheres chegam aos 25 com esses questionamentos, entram em relacionamentos apenas para dizer que estão, perdem sua identidade, seu amor próprio e auto estima. Outras menos espertas, chegam aos 30 e começam a aceitar qualquer tipo de relacionamento, se envolvem com moleques, aceitam ser amante e até mesmo tratadas como objetos (leia: objeto sexual), tudo isso para se encaixar no que é pré estabelecido pela nossa sociedade. Olham para o lado e enxergam todas as suas amigas namorando, "felizes" e casadas. E elas? "Ah, não, preciso namorar, que isso!" "Já estou passando da idade de ser mãe".
Eu não sou nenhuma expert quando o assunto é relacionamento, na verdade eu ainda tenho muito para aprender, mas eu sempre soube o que eu não queria/quero para mim. Não quero chegar com trinta anos e correr com tudo como se a vida fosse uma competição de "quem tem a vida mais feliz", "quem tem os filhos mais isso ou aquilo". Quero chegar nos meus trinta com a sensação de que vivi uma pequena parte da minha vida, quero chegar namorando sim, mas só se for alguém que me transborde e que me faça querer ficar com ele todos os anos seguintes, não quero ficar pensando, não quero ficar sonhando e muito menos baseando a minha vida na da minha amiga, prima, colega ou irmã. Eu quero escrever cada linha da minha vida de acordo com a minha vontade.
Mulheres de 30 (trinta e poucos/muitos) sejam mais maduras, não permitam que sua vida seja aquilo que dizem que deve ser. Mulheres de 30, não se sujeitem a relacionamentos fracassados, não aceitem menos do que se é merecido, não entrem em relacionamentos abusivos, não insistam naquilo que sabem que não vai dar certo só por uma questão de ser uma mulher de 30. Deixem os moleques e busquem os homens. Que ele chegue aos quarenta,mas que seja "ele". Que seus 30 sejam bem vividos. Que o final dos 29 e início dos 30 seja surpreendente de uma maneira positiva. Mulheres de 30, sejam suficientes. Se amem 30x30 e se não achar suficiente, multipliquem mais.
Ah, mulheres de 30, enxerguem a vida com mais flores, cores e amores, menos dores e temores. Que o amor próprio seja regado todos os dias de nossas vidas, mas que aos 30 sejamos encharcadas por ele.
Para todas as mulheres de 30 e para mim de 28.
As vezes no silêncio da noite, eu me pego pensando em você. Você que ainda não conheco, mas que já paira em mais pensamentos.
Como é bom ter a sensação de que você está próximo, tão próximo que posso sentir o seu calor.
Está escrito nas estrelas, na palma da mão de Deus
Eu sei que será perfeito, não de um jeito mágico mas de um jeito verdadeiro.
Vc tá chegando né? Vem, tô ansiosa te esperando
Hoje eu resolvi falar da Ju. Falar da "Ju sou eu". Com maior orgulho. Sim, tenho orgulho dela, da história dela. Tenho orgulho de onde ela chegou e não foi sozinha. Ela sempre teve ajuda, apoio, inspiração e motivação dos seus pais, seus irmãos e amigos (e alguns poucos familiares). A Ju é engajada, não muito, mas o suficiente para mudar o ambiente que se encontra. A Ju tem um coração de manteiga, facilmente enganada pela docilidade mascarada. A Ju tem um monte de defeitos, o mais evidente? A Ju é mimada, quer tudo do jeito dela e na hora dela. Ela tá tentando mudar (é sério). Mas a Ju, Juju ou Jujubinha tem muitas qualidades. A Ju é do tipo amiga leoa. Mexe com ela, mas não mexe com os amigos. A Ju já foi de muitos amores, quem conhece sabe. Mas hoje ela é de um amor só, na verdade é O AMOR. De verdade, eu amo falar da Ju. Ela me inspira. Dona de uma risada extravagante. A gargalhada então, faz ela perder até o ar. A Ju é carinhosa. Grudenta. Super protetora. Inteligente. Interessante. A Ju é linda. Por dentro e por fora. Se tu tem ou teve a oportunidade de conhecer a Ju, tu teve sorte. Não falo isso de um jeito prepotente ou esnobe. Falo, pois é a verdade. Ahh, Ju, que sorte a minha ter te conhecido como ninguém e ter feito de tu e eu uma só pessoa, uma só alma. Ah, Ju, foram longos 29 anos né? Para contar a nossa história aqui precisaria de mais alguns anos. Agora te entrego para algo novo tá? A tua alma vai dar uma renovada. Vai ser melhor, Ju. Eu prometo. Mas eu vou estar sempre (sempre mesmo) disponível quando você me procurar tá bom?! Eu te amo e não poderia esperar o teu aniversário para te dizer isso. Na verdade eu deveria dizer isso todos os dias, mas no fundo eu sei que tu sabe. Ju, tem coisas boas vindo por aí. Fica bem, Ju. Vai dar tudo certo!
Com muito amor, aquela Ju dos 29.
Longe de mim vim aqui dar sermão, até pelo fato de me questionar o tempo inteiro: como digo "quem sou eu para isso"? Mas senti extrema necessidade de falar sobre responsabilidade afetiva/emocional.
Para quem não me conhece ou não me leu, sou a Ju, isso mesmo, Ju sou eu e há tempos que não uso a pontinha dos meus dedos para colocar em evidência aquilo que me aflige em alguns momentos.
Há anos sem namorar (realmente por falta de boas opções), estava vasculhando e tentando entender alguns relacionamentos contemporâneos atuais (me perdoe a redundância). Mas tu já notou como as pessoas são irresponsáveis e carentes?
Sobre esta vertente, quero expôr os dois lados: os irresponsáveis e os carentes.
Quando comecei meu primeiro relacionamento ainda estava égide sobre uma sociedade analógica (procure no dicionário haha). Sim, tinha mais tato, mais olfato, era mais duradouro e os relacionamentos aconteciam pelos motivos corretos: sentimentos exacerbados que precisam ser expressados de alguma forma. Hoje as pessoas (em sua maioria//não generalize) entram em relacionamentos apenas para ocupar as lacunas da solidão. Errado não é, mas certo também não.
Os irresponsáveis idealizam o que querem para si e vão atrás. O outro? Ah, pouco importa! Importante é o preenchimento momentâneo de algo que não é identificado. E logo surge um "ah, você não me cabe mais."
Os carentes precisam tornar-se cheio de algo e lançam um "quem sabe é" ou "poxa, me disse coisas tão legais". Só é legal enquanto te cabe.
A grande verdade é que as pessoas não são, em sua maioria, sentimentalmente consciente do mal que podem fazer a um coração. Ah, a irresponsabilidade! Parta do pré suposto que proximidade sentimental não tem nada a ver com a presenção física. A proximidade é causada pelo laço que sustentam dois corações que se correspondem (pelo menos por hora). Desfazer esses laços, sem tomar cuidado com as inferências é algo que não está em mim e nem deveria estar em você. Em ninguém.
Muito embora não exista responsabilidade (total) pelos sentimentos que nutrem pela gente, somos sim, diretamente responsáveos por como lidar com eles. Pessoas responsáveis sentimentalmente que prezam pelo coração do outro, não inventa desculpas ou personagens.
Me choca quando deparo com pessoas que não estão nem aí para o sentimento do outro e para o impacto que causam na vida do outro. Despertar o encantamento no outro e simplesmente dar meia volta, sem mais e nem menos, não é falta de caráter, acredito cegamente nisso, é falta de maturidade e de responsabilidade.
Costumo dizer que não devemos plantar sementes onde não pretendemos cultivar, isso deveria ser uma regra, mas noto que é uma exceção hoje em dia. Não seja a exceção somente quando se é esperando, principalmente quando se diz respeito a algo sentimental.