Juliana Bellafronte
Eu sou nada e isso não me convém.
Toda essa disritmia entre paredes brancas servem pra algo
Pra beber xícaras de café as três da manhã
Pra não perceber o que se passa com as pessoas nas ruas, casas, bares
Pra ver que existe mais além daqueles códigos desenhados em uma folha de papel
Que na chuva se desmancha e vira nada
E o nada não convence.
Mostre a mim todo o sangue que irá jorrar quando tudo isso acabar
quando não houver mais pra quem correr
ou gritar
quando as forças se esgotarem e a necessidade de sair correndo chegar.
Essas pradarias úmidas são escorregadias.
mas não existe a preocupação de cair, já caímos, não a conhecíamos.
Agora, a conhecemos.
Agora dou-me conta que
teus olhos e cabelos negros,
tua boca rosada e sua desenvoltura me fazem falta.
Carinho, dedicação, compreensão
e conselhos dirigidos a mim
com uns tapinhas no topo da minha cabeça
me ajudavam a por as coisas no lugar
o carinho que tenho por ti não me cabe
simplesmente amo-te, sempre com detalhes em vermelho, sempre.
07/01/2013
Se os ditos "detentores do conhecimento" estivessem mais preocupados em desenvolver senso crítico e olhares analistas nos seus alunos, ao invés de "vomitar" em cima deles seu "conhecimento", a sociedade seria outra.
Não se preocupe, meu caro. Se você foi capaz de refletir sobre o que foi lhe dito, então não esta tudo perdido!
17/03/2013
Síndrome De Brega - Lobão
"Não tem mais condição nem sim nem não, é guerra
A minha posição é uma só, num ferra
O nosso habitat é um só, a Terra
Eu tenho os pés no chão e você na estratosfera
Estou na minha e tenho os meus compromissos
E eu sou Mangueira e quem tem a ver com isso?
Tô sem vintém mas não devo nada a ninguém
Não devo nada e quero ver quem vai peitar, ah ah ah!
Quem vai? Ah! Ah!
Existe sim a sídrome de brega
Essa chantagem emocional que você prega
Você só dá valor e amor ao que te cega
A tua moda roda, roda, mas não pega
Existe sim a síndrome de brega
Não tem mais condição nem sim nem não, num ferra
A minha posiçào é uma só, é guerra
A tua moda roda, roda, mas não pega"
Essa distancia está certa, fiquei aí mesmo, pois, você não me parece legal. Parece um criminoso andando a solta por aí, você é perigoso e não acha isso ruim. Você domina as doces cabecinhas doentes, as salgadas carnes fracas. Gosta do que vê, do que fala, do que faz. Gosta quando fazem tudo a sua maneira. Pois bem, sua doutrina está funcionando. Continue meu caro, continue, eu gosto disso. Gosto porque não sinto, não vejo. É abstrato, surreal, simbólico. E esse negócio de ficar pensando no infinito com esse cachorro latindo não tá legal. Isso é outra coisa meio irracional! Vamos, vamos, não pare de formar, treinar, orientar e mandar. Seu escravo cá está. Esse pensamento infinito com trilha sonora de um latido canino antes era movido por emoções e sensações. O criminoso perigoso às roubou. Roubou porque não é com emoções e sensações que se criam esses acontecimentos, nem com pensamentos no infinito. Talvez com o pensamento na terra, pode até ser que dê, mas no infinito é impossível.
Roubaram os infinitos.
Os infinitos.
Infinitos
19/03/2013 as 23:25