Júlia Peluzio
Adormecido.
Como o Vesúvio, em seu estado de espera indeterminada.
Paciente somado ao tempo, que se comparado é irmão do amor, sabe que ao entrar em "atividade" manifestará sorrisos, olhares, vergonha e realizações. Tudo isso por consequência daquele alguém, a qual deixo subentendido..segredo!
Não se preocupe, meus tormentos
Irão espalhar-se com a brisa lá fora.
Aos poucos restaram lembranças, a qual jamais se apagará. Com a bagagem da vida seguirei, na esperança de encontrar respostas, para que descanse sereno meu coração e mente.Assim poderei dormir em sono profundo, isento de tempo.
Pudera eu retroceder naquele instante, que permiti a razão do coração.
Quisera meu eu, recuar e desistir imediatamente.
Sem entender, algo ocorreu além do esteriótipo "amor". Mistura de cumplicidade, amizade, união,
Isento de qualquer infelicidade.
Foi assim, um reencontro do século passado não solucionado, o qual novamente repetiu-se.
Noite fria.O sereno chega vagaroso, tudo indica o vazio no ambiente. Deitada na cama, ainda sinto leves ritmos em meu coração.
lembrei do amor, cujo o nome tem audácia da escolha, sem consultar.
Desvia o olhar, somado a razão do coração.
E assim, se constrói parte da vida.
Que modéstia a minha, faz sentido.