Júlia Almeida Jayme

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Mandar um poeta ao psicólogo é força-lo a se aposentar. Deixe-me com essa mente conturbada, em mar sereno não há ondas, em mar sereno não há como surfar.

Eu sei que morte é simplesmente morte, ponto final sem brechas para reversão, entretanto há algumas cujas histórias até hoje ateiam-me um nó na garganta e entristecem-me o peito.

Quais são as minhas chances? Ele é o seu ex de um passado concreto, enquanto eu apenas alguém de um futuro incerto.

Quanto a gente se esbarra
Tudo ao meu redor para
Tento até disfarçar o meu desajeito
Mas se tu olhas nos fundos dos meus olhos
Definitivamente não há como negar

No lado externo da casa
Ouço um suave assobio
Seria o sopro dos ventos?
Ou súplicas de uma alma penada?
Seria apenas nada?
O cão se precipita em latir
O assobio se intensifica
Meu peito pulsa intensamente
Passos leves aproximam-me do esclarecimento
Algo apalpa-me pela cintura
Minhas vistas escurecem
Não houve tempo para clamar ajuda.