Joselaine Fernanda de Oliveira

Encontrados 4 pensamentos de Joselaine Fernanda de Oliveira

Devemos ter cuidado para não sermos mais uma dor no coração daqueles que já tem suas próprias dores.

Inserida por joselaine_oliveira

Palavras: aquelas que tanto me calam e que mais ouvem o que tenho a dizer.

Inserida por joselaine_oliveira

DA COR

Às vezes me questiono,
Porque somos diferenciados pela cor?
Se tudo mesmo o que importa,
É se no coração tem amor

Vejo crianças negras chorando,
Por serem ridicularizadas
Elas estão apenas tentando
Serem aceitas, serem amadas

Vejo jovens negros sofrendo,
Para entrar nas faculdades
Filho de preto vai aguentando,
Filho de branco invadir as universidades

Vejo adultos negros trabalhando,
Igual ao branco trabalhador
O preto velho já vai sabendo,
Que o seu pagamento
Será diferenciado por sua cor

Vejo idosos negros cansados,
De serem tratados com tanto pudor
Tentaram de tudo para serem valorizados
Como resposta tiveram o legado,
De ensinarem seus filhos amados
A lutarem por sua cor

Aqui não diferencio branco e preto,
Só lamento o sofrimento
Não é piada falar em preconceito,
O negro sofre e eu não aguento
A ignorância desse povo opressor

Inserida por joselaine_oliveira

DEFEITOS

É isso. Talvez eu seja intensa de mais, principalmente em aflorar meus defeitos. Talvez essa seja a maneira rude do meu íntimo gritar para o mundo que me ouçam. Talvez seja minha má educação enrustida em demasiadas formas de expressão desagradáveis para os ouvidos dos demais e pouco conhecidas por mim. Talvez o meu lado torto não seja favorável para manter algo, mas é forte o bastante para entender os defeitos de outro alguém. Talvez essa gritante forma exagerada de oratória simplista e rasteira, seja inapreciável ao ponto de tornar a vivência ao meu lado indesejada. Talvez seja isso, talvez seja um turbilhão de outras sensação que despertam o pior do meu interior num piscar de olhos, ao respirar, sem nem se quer ao menos respeitar a dignidade do meu eu sem esses benditos defeitos. Ora são transparentes de mais e inibem todo o resto que sobra em mim. Ora são fortes de mais e me obrigam a ser por inteiro apenas eles. Ora são detestados de mais e me fazem parecer uma tola querendo vê-los de uma forma diferente, sem preconceitos. São rudes comigo mesmo e me nocauteiam num ringue sem fim. Poderiam ser humildes e passageiros, mas toda vez que exalados, insistem em fazer de mim uma foragida do meu próprio eu, sem abraços para acolher, sem palavras para acalmar, sem nenhuma dignidade para fazer os outros entenderem que é só uma pequena parte minha. Ainda existe todo o resto que está ali, lutando incansavelmente para ser notado...

Inserida por joselaine_oliveira