JOSÉ RODRIGUES

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Podemos dizer por extensão que a esperança é o latifúndio de vários,que somados a tantos outros se mobilizam em único contexto , e que o sonho como propriedade independente se integraliza a medida que outros sonham igualmente a mesma coisa e consequentemente defenderão esses por princípio e ainda o definirão na coisa autentica; vejam que a esperança mobiliza e os sonhos integralizam, pois bem, desde que tudo se possa ver como possível, e que o imaginário nada altere, resposta haveremos de ter, para sim ou não, apenas um senão; esperança é um sentimento, e sonho um conjunto de imagens, daí que - tudo é temporário - ao que se cultiva e que por investimento semeado permanece bom, assim como haverá em ser nosso sim e não.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida
no meio de tanta tristeza.
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor.
Logo pensou em Deus.
Cortou a flor e a levou para a igreja.
Mas, após uma semana a flor tinha morrido.


Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida
no meio de tanta tristeza.
Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu
e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la.
Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...


Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida
no meio de tanta tristeza.
Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida
com ela: bonita, mas sozinha.
Decidiu voltar todos os dias.


Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou,
depois fez um canteiro, colocou adubo...
Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor,
havia um jardim ...


Assim se cultiva uma amizade.

A BELA INFANTA


Estava a bela infanta
No seu jardim assentada,
Com o pente de oiro fino
Seus cabelos penteava
Deitou os olhos ao mar
Viu vir uma nobre armada;
Capitão que nela vinha,
Muito bem que a governava.
- "Dize-me, ó capitão
Dessa tua nobre armada,
Se encontraste meu marido
Na terra que Deus pisava."
-"Anda tanto cavaleiro
Naquela terra sagrada...
Dize-me tu, ó senhora
As senhas que ele levava."
-"Levava cavalo branco,
Selim de prata doirada;
Na ponta da sua lança
A cruz de Cristo levava."
-"Pelos sinais que me deste
Lá o vi numa estacada
Morrer morte de valente:
Eu sua morte vingava."
-"Ai triste de mim viúva,
Ai triste de mim coitada!
De três filhinhas que tenho,
Sem nenhuma ser casada!..."
-"Que darias tu, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"Dera-lhe oiro e prata fina
Quanta riqueza há por í."
-"Não quero oiro nem prata,
Não nos quero para mi':
Que darias mais, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"De três moinhos que tenho,
Todos os três tos dera a ti;
Um mói o cravo e a canela,
Outro mói do gerzeli:
Rica farinha que fazem!
Tomara-os el-rei para si."
-"Os teus moinhos não quero,
Não os quero para mi:
Que darias mais, senhora,
A quem to trouxera aqui?"
-"As telhas do meu telhado,
Que são de oiro e marfim."
-"As telhas do teu telhado
Não nas quero para mi":
Que darias mais, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"De três filhas que eu tenho
Todas três te dera a ti:Uma para te calçar,
Outra para te vestir
A mais formosa de todas
Para contigo dormir."

-"As tuas filhas, infanta,Não são damas para mi':Dá-me outra coisa, senhora,Se queres que o traga aqui."
-"Não tenho mais que te dar.Nem tu mais que me pedir."

-"Tudo não, senhora minha.Que inda não te deste a ti."-"Cavaleiro que tal pede,Que tão vilão é de si,Por meus vilãos arrastadoO farei andar por aíAo rabo do meu cavaloÀ volta do meu jardim.Vassalos, os meus vassalos,Acudi-me agora aqui!"
-"Este anel de sete pedrasQue eu contigo reparti...Que é dela a outra metade?Pois a minha, vê-la aí!"
-"Tantos anos que chorei,Tantos sustos que tremi!...Deus te perdoe, marido,Que me ias matando aqui."

"sou um homem feliz, meu corpo funciona perfeitamente bem e em plena harmonia com o universo.&Quot;

"jamais se curves aos problemas da vida, pois o sacrifício enobrece o espirito e nos eleva ao criador de todo esse cosmo"

" se alguém bate a sua porta, não hesites, abra e atenda-o, mas se alguém bate na sua porta, recrimine-o.&Quot;

PÁSSARO DA PAZ....
Voa alto o pássaro solitário,
Mas procura um lugar seguro para pousar,
E descansar o tempo por ares voado.
Pássaro da liberdade, que por muitos é cobiçada,
Mas que demora a chegar.
Pássaro, símbolo da paz,
Da igualdade, do amor, quem feliz nos faz.
Faz-nos sorrir, cantar, gritar com prazer,
Prazer em ver a felicidade surgir.
Pássaro anjo, anjo de luz,
Que conduz por terras áridas,
O povo oprimido e sofrido.
Pássaro Deus, Jesus, estrela que reluz
Na imensidão do céu, para iluminar os corações
Que estão ao léu.


JOSÉ RODRIGUES

18/03/2011

NATUREZA VIVA


Como é belo o amanhecer
Ouvindo o cântico dos pássaros,
No compasso de notas afinadas.
Como é bela a passarada,
A voar nos ares... Ares da liberdade.
Como é sublime poder andar,
Vagar e admirar a natureza, suas belezas.
Respirar o perfume das flores,
Sentir seus odores, apreciar o beija flor
A roubar o néctar das rosas,
Das belas rosas silvestres, campestres,
Sorvendo assim seu pólen.
Que bela é a diversidade de seres,
Cada um em seu habitat.
Que bom poder apreciar sem depredar, sem dizimar.
Poder proteger o ser, ao seu lado viver, compartilhar.
Que bom saber viver.
Como é bom saber amar.

MINHA RIMA

Passo horas assim!
Escrevendo, meditando,
Lendo e relendo, um conto, um canto.

Rimando em prosas e versos,
O certo, o incerto, a alegria, o sofrer,
O saciar da fome, a fome,
O sentimento alheio, o espernear das crianças.

Das ruas as andanças,
As danças, os rituais,
Os ais dos que sofrem a dor,
O gargalhar do carrasco, sagaz.

Rimo tudo que me atrai,
A natureza bela, as cachoeiras,
As cordilheiras, os pássaros
E muito mais.

Rimo a vida florida, a bebida, a comida,
A casa antiga, a choupana lá do alto da colina,
Rimo o idoso sorridente, o jovem forte, valente,
E também o incapaz.
Rimo tudo com carinho,
Rabisco e não desalinho o que quero apresentar.

Rimo o matuto, o astuto, a figura do impoluto,
Rimo tudo que me apraz.
Agora vou terminar isso tudo que rimei,
Pois eu agora já sei,
Que preciso publicar, para que os meus amigos,
Leiam e possam gostar.

MINHA TERRA


Meu sinhô vô ti dizer
Em sem muito rudiar
Vô mimbora pra minha terra
Pruquê lá é meu lugá

Vô mimbora dessa terra
Cheia de gente marvada
Qui acaba cum os rios
E martrata as verdi mata


Na minha terra seu moço
Num tem nada disso não
As pessoas são humana
E cuida do nosso chão

Num distroi a natureza
Nem agride os animá
Trabaia no seu roçado
Pra mode se alimentá

Purisso que vô parti
Pois num agüento espiá
Os home acabá cum tudo
E ninguém si importá.

"PRECE A LUA

Olhando pela fresta da janela,
Vejo a lua ao longe, bela, singela,
Tal como um rubi, brilhante, cintilante,
Que me encanta, tenho-a como amante.
Pois só tenho a ela como parceira,
Nas noites de solidão, desilusão.
Óh lua minha, companheira assídua,
Não me deixe não!
Mas sei que em dias chuvosos,
Não terei seu brilho, em meu coração."

O que nos impulsiona nos detém.

Vidas valem mais que coisas

Enganar-se a respeito da natureza do amor é a mais espantosa das perdas. É uma perda eterna, para a qual não existe compensação nem no tempo nem na eternidade: a privação mais horrorosa, que não é possível recuperar nem nesta vida... nem na futura!

⁠A Voz Do Sucesso

Outono triste... e alegre ao mesmo tempo
folhas caidas ,levadas pelo vento

arvores belas,erectas e nuas
chuvadas fortes, lavando as ruas

Crianças brincando ao pé dos avós
ventos soprando por cima de nós

Relampago forte, trovão que rebenta
anunciando grande tormenta

namorados que se amam, num banco de jardim
mostrando que há vida, que Outono é assim

folhas caídas pela estrada fora
Verdes,castanhas, brancas,cor de amora


louco que grita insultos ao ar
coisas sem nexo, de arrepiar

Aves que voam, catando o vento
Marinheiro que apruma, a vela ao vento


É assim o Outono...triste e alegre
Seco, molhado, odiado e amado
Tudo ao mesmo tempo

Entendes o que te digo pois é de boa coisa, mas acreditas no que acredito? - que de melhor natureza é - Se não credes me avisa, que limitar-me-ei em dizer-te menos para não te confundir.

O Tesouro Dos Sentidos

Quem peso tem um bocado?
Mãe sabes-me dizer?
E um triz, quanto é que mede?
Alguém me faz entender?

Quem é que é o destino?
Porque tem tanto poder?
Um ápice é quanto tempo?
Isso queria eu saber!

E isso de me pôr fino?
Não fica magro quem quer!
Como é que se dá o litro?
É num frasco ou à colher?

Como é que só tenho sete olhos?
Se só dois consigo ver?
Camisas de sete varas?
Não consigo compreender!

Se me falta um parafuso?
Não me lembro de o perder…
Tenho a cabeça na lua?
Quem me dera a mim poder!

E os bichos-carpinteiros?
Quem é que dá de comer?
Como é que um alho é esperto?
Lá isso não pode ser!

Eu acho que há expressões
Que são casarões antigos,
Que escondem nos alçapões
O tesouro dos sentidos.

ARREPENDEI-VOS


No mundo eu quero a PAZ,
Que reine em todos os cantos,
Que o homem seja capaz,
De construir o seu canto,
E que perdure o encanto
No coração do sagaz,
Que ele seja incapaz,
De maltratar um irmão,
Que assim reine o perdão,
No coração dos aflitos,
Que se dizime o conflito,
Gerado entre as nações,
Que se amem os corações,
Dos que semeiam rancor,
Que corram em busca do AMOR,
E vivam em alegrias.
Que se esqueçam as fantasias,
Que esse mundo oferece,
Pois aquele que não obedece
As escrituras de Deus,
Viverá sempre no breu,
No mais obscuro abismo.
Por isso é que rabisco,
Essas palavras de conforto
Para que saiam do fosso,
Os que vivem no degredo,
Mas eu digo que o segredo,
De viver em harmonia,
E saber no dia a dia,
Externar a gratidão,
Agindo da caridade,
Pois nem todas as bondades,
São vindas do coração...
Orai meus caros irmãos,
Arrependei-vos do mal
Vivei na PAZ do SENHOR,
Que perdoa o pecador,
De uma forma cabal.



29/08/2011

* AS CHUVAS*


Mais uma vez caem as chuvas,
Devastando cidades por completo,
Extraindo do solo o duro concreto,
Que outrora vestia todo o chão.
Derrubando árvores, casas e barrancos,
Devorando os barracos de sapê,
Causando medo por todos os cantos,
Deixando famílias sem nada mais ter.
Choros estridentes, torrentes de lágrimas,
Vertem dos olhos dos desesperados,
Pois estão sentido a dor da partida...
Trágica partida dos que foram levados,
Pelas águas turvas e se afogaram.
Mas o que fazer com tamanha dor,
Que maltrata o povo do nosso país?
Temos que orar incansavelmente,
Por toda essa gente que está infeliz.





13/01/2011

Meus olhos veem
Minha alma chora.

Nesse incessante olhar
Que não sentem
Mas vêem,
Numa alma que não vê
Mas sofre e sente.

Meus olhos vêem
Minha alma chora.

Na busca da perfeição
Perdi meu olhar
Tremulo, inseguro,
Tampouco minha alma sente
Perfeito que seja meu olhar.

Meus olhos vêem
Minha alma chora.

E nos olhos que vêem
E na alma que sente
Procuro, busco e rebusco
Outra visão do olhar
A paz sofrida da alma.

Meus olhos vêem
Minha alma chora.

Sinto-me tão cansado,
Sem ânimo que eleve
Meu olhar perdido
Ou alma que revele
Sentimentos idos.

Meus olhos vêem
Minha alma chora