José Agnaldo dos Santos Silva

Folhas verdes, cheias de vidas, sinônimo de clorofila, folhas maduras que se declinam no outono para fazerem ao solo a alimentação necessária ao ciclo de outras vidas. A juventude de tudo é a graça aos olhos dos que só veem o lado externo da vida, mas que não observam o âmago do ego, onde se concentram os maiores venenos e, onde se fere e é ferido, onde mata e morre.

O face é a ilusão perfeita com características de realidade, onde se vendem máscaras, mas também se compra sem dinheiro algumas boas amizades.

Cada indivíduo é um mundo exclusivo, mundo cheio de fantasias do bem, mundo cheio de sonhos do mau, exatamente por isso não devemos esperar muito da espécie humana, a bipolaridade contida na personalidade já trás as evidências do que pode ser o amanhã dele.

Se todas as vezes que eu buscasse a razão da sobrevivência na espécie humana, certamente as decepções seriam avassaladoras, exatamente por isso busco firmar todos os meus ideais no etério, no amanhã do pós vida material.
Por tudo que vejo e conheço, acredito no ETERNO.

Se eu pudesse te amar, certamente te amaria, mas há um hiato do tempo entre nós. Por vezes ele não existe quando há amor, por vezes ele é cruel quando o preconceito predomina a alma daquele que quer a felicidade como companheira.

Só existe solidão para quem nunca amou; se ao menos você teve em algum momento de passagem por este plano um pequeno momento de amor, certamente você só será solitário se nesse ato houve desigualdade na troca deste.

Os passos são os mesmos, as direções sofrem variações a cada alvorecer, o que foi na minha infância, na juventude e hoje, eles são aparentemente firmes; mas as dúvidas nunca cessam; elas são a prova de que o ser racional precisa pensar para escolher melhor os últimos passos pelos caminhos do Planeta Terra.