Jorge Amado
Jorge Amado foi um escritor brasileiro, um dos autores mais adaptados para o cinema e a televisão. Recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Em 1959, ingressou na Academia Brasileira de Letras ocupando a cadeira nº. 23.
Jorge Amado nasceu em Itabuna, na Bahia, no dia 10 de agosto de 1912. Com 15 anos ingressou como repórter no Diário da Bahia. Com 19 anos transferiu-se para o Rio de Janeiro e se tornou conhecido com a publicação do romance “O País do Carnaval”. Alcançou notoriedade com os romances “Cacau” (1933) e “Suor” (1934). Em 1935 formou-se em Direito.
Politicamente comprometido com ideias socialistas, participou do movimento de frente popular da Aliança Nacional Libertadora, tendo sido preso em 1936. Libertado em 1937, esteve exilado na Argentina, Uruguai, Paris e Praga. De volta ao Brasil, em 1945, foi eleito deputado federal, mas teve seu mandato político cassado. Deixou novamente o país e residiu na França, na União Soviética e em países de Democracias Populares. Em 1952 retorna ao Brasil.
Jorge Amado foi casado durante 56 anos com a escritora Zélia Gattai que era uma revisora atenta das obras do marido e aos 63 anos começou a publicar suas memórias. As obras de Jorge Amado foram publicadas em diversos países, entre elas, “Mar Morto” (1943), “Gabriela Cravo e Canela” (1958), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1966), “Tenda Dos Milagres” (1969), “Teresa Batista Cansada de Guerra” (1972) e “Tieta do Agreste” (1977). Jorge Amado faleceu em Salvador, no dia 06 de agosto de 2001.