Nos bolsos da vida guardam-se: todos os instantes e instintos.
A melancolia indefinida delicia-se lentamente pelos poros da solidão.
Fazer amor é: o instinto do Amor a entregar-se à importância da vida, muito depois da existência do corpo.
O paladar das palavras define a expressão do pensamento.
Entre o homem e o animal: o animal é mais feliz. A inferência humana prova que a felicidade é complexa. O animal atribui a felicidade aos humanos, e isenta-se de ser servo da mesma.
A humanidade ambiciona a riqueza: a riqueza é uma solidão que necessita de identidade.
Quando o dia surgir cinzento, faz-lhe cócegas.
Subjugar-se ao ego é: morrer sem perder a vida.
Na morte do ego, alcança-se a eternidade da sensação de existência.
O silêncio mental ensurdece o mundo exterior.
A missão mais importante do corpo é: vestir a alma.
Acender a luz interior: torna a vida brilhante.
A espécie humana não comemora a existência; comemora somente a nascença.
Para encontrares a felicidade basta fazer um desvio em direcção ao teu interior.
Escutar a voz do silêncio consegue-se entender o sentido da própria existência.
A insónia é a mais indesejada companhia; porém, a mais fiel na cama.
Quando a Vida chegar, ajusta o relógio dos sonhos.
Vou escalar esta saudade, quando chegar ao cume: irei gritar o eco do meu coração.
A loucura permanece entre a vida e a lucidez conformada.
As fronteiras construídas entre a espécie humana não são territoriais. São fronteiras de carne, pele, estrato social e indubitavelmente de ignorância espiritual.
A Natureza é uma religião. Não é competitiva: é totalmente livre de orgulho.
A veracidade do Amor reside entre as pessoas e os humanos.
O céu é: um mar de água doce aonde as estrelas navegam e provam de maneira incontestável a luz viva das almas.
O Amor é um abismo invisível, da cor da dor e da felicidade.
Não sou ninguém. Sou somente: alguém que ama alguém.