Jonathan Safran Foer
O tempo passava como uma mão que acena de um trem no qual eu gostaria de ter embarcado. Eu espero que você nunca tenha que pensar sobre algo tanto quanto eu penso sobre você.
"Por quê as canções bonitas deixam você triste?". "Porque elas não são verdadeiras.". "Nunca?". "Nada é belo e verdadeiro.".
"Eu sinto demais. Isso é o que está acontecendo". "Você acha que se pode sentir demais? Ou apenas sentir de forma errada?". "Meu interior não coincide com o meus exterior". "O interior e o exterior de alguém coincide?". "Eu não sei. Eu sou apenas eu". "Talvez seja isso que a personalidade de uma pessoa é: a diferença entre o interior e o exterior". "Mas é pior para mim". "Eu me pergunto se todo mundo pensa que é pior para si mesmo". "Provavelmente. Mas é realmente pior para mim".
Ela era um gênio de tristeza, imergindo-se na mesma, separando suas inúmeras vertentes, apreciando as suas nuances sutis. Ela era um prisma através do qual a tristeza podia ser dividida em seu espectro infinito.
Quando olhei para você, minha vida fez sentido. Até as coisas ruins fizeram sentido. Elas foram necessárias para tornar você possível.