Jonathan Ilario Garcia
Vamos ser mais leves, se está sofrendo, sofra! Mas por um tempo, não para sempre. Se está traumatizado, curta o momento e aprenda o máximo; mas se depois de um tempo o sentimento persistir, se cuide. Se está muito feliz, e nunca fica neutro ou triste, desconfie! Tudo que é demais não é bom… Deixe pessoas novas provarem que são melhores que as pessoas que te machucaram. Ninguém é igual a ninguém, ser igual é impossível. Cada pessoa passou por coisas diferentes na vida… E se um milhão de pessoas passarem pelas mesmas coisas, pode ter certeza que cada uma reagirá de um modo diferente. Pode haver pouca diferença entre as reações, mas elas serão diferentes! Tem pessoas que não ligam em machucar as outras, tem pessoas que nem sequer percebem que machucam as outras e tem pessoas iguais à mim, que pensam em cada passo que dão, em cada palavra que fala para ter certeza que aquilo não vá machucar ninguém, ou muito menos alguém. Pessoas iguais à mim, são pessoas intensas e cheias de amor… Nós só queremos que as pessoas parem de temer, e nos deixe levá-las ao paraíso!
Mas qual seria da morte se não a surpresa? Se a aguardamos, ou se soubéssemos quando ocorreria. Seria muito mais sofrível. Não iriamos aceitar, e por saber, iriamos nos culpar por não ter conseguido fazer nada para reverter. Pois é natural do ser humano tentar, de qualquer maneira, evitar o mal.
Nós pensamos que essa dor nunca vai passar, naquele momento NUNCA vai mesmo, mas o tempo, como o tempo é mágico! Ele cura os maiores machucados, e nos faz aceitar até mesmo as coisas mais difíceis…
Ponto de vista é algo muito particular né, pois o que te leva a enxergar algo da maneira em que vê agora são as experiências pelas quais passou, ATÉ AGORA. E com o passar do tempo enxerga o mesmo ocorrido de outra forma, pois fora adicionada mais vivência em nosso psicológico. É a lei da vida, sempre a frente, nunca conseguimos regredir.
Com qualquer assunto de nossa vida, depois de ouvirmos uma versão temos que ouvir outra. Não podemos julgar sem conhecer os dois lados.
Se esforçar para aceitar os defeitos do próximo, se esforçar para passar por cima disso não deveria ser considerado falsidade. Deveria ser considerado no minimo humanismo, eu nasci para viver em sociedade e dentro dela eu estou em grupos. Nesses grupos do qual participo tem pessoas que tem traços que eu simplesmente odeio, mas se estamos no mesmo grupo algo há de haver em comum. Se estamos no mesmo contexto é óbvio que algo nos liga, por mais insignificativo que seja. Deveríamos nos preocupar em conectar as pessoas por suas diferenças e não desconecta-las por suas indiferenças. Somos racionais e sabemos nos adaptar. Afinal, nunca vi um adaptador falhar.