JoãoStarkaiser

Encontrados 7 pensamentos de JoãoStarkaiser

Equilíbrio para viver

O veneno da discriminação e a subsequente perseguição contra os que discordam, os de livre pensar, os não seguidores, imposto pelo rigor religioso, as imposições sociais e os costumes tradicionais, sem considerar que a honestidade é o fruto da liberdade que nos afasta da hipocrisia de acomodarmo-nos ao que rejeitamos, de agirmos em discordância ao que abominamos, de seguir aquele que prega sem praticar.

Deus, por representar algo de extrema grandeza, e ser uma entidade misteriosa de caráter provedor, não sendo um juízo de atos mundanos, engloba conjecturas e desígnios profundos que traz significação, um senso compensativo e um sentido existencial para o nosso mundo como um todo, embora nossa crença nele não tenha suporte científico nem envolva conjunturas, eventos e circunstâncias mundanas.

Apesar de encontrarmo-nos, frequentemente, fazendo uso desses pressupostos, que utilizamos para solucionar conflitos íntimos, no dia a dia delineamos os paradigmas que tornam possível associar o que tem mais relevância em nossa vida, principalmente em ocasiões que nos impelem a refletir e, as vezes, repensar nossa existência , o que não substitui a realidade estabelecida, mas, é necessário para abrirmos espaço para cogitar prognose hipotética nesse ponto.

Como seres pensantes, devemos manter a batalha para o leito racional de direito do ser humano, porque é este o fundamento da nossa racionalidade, e não podemos nos perder em desacreditar da razão do outro ou da harmonia da natureza, para não perdermos nosso equilíbrio e saber

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A Vida

A espontâneidade, o fenômeno da bio informação e a auto-organização é a união do princípio máximo de ação que é a nossa vida, um conceito compartilhado por muitos. Pensam o significado da origem e eclosão da vida, meramente como a fusão de componentes materiais, e a morte, simplesmente, como a separação desses componentes materiais. Ironicamente, um sacerdote católico criou a teoria do big bang! A vida é um mistério aos olhos da humanidade, e ninguém tem uma definição precisa. Tantas indagações e conjecturas, e nessa procura perdemos o percebismo de que vida não é um porém a ser disposto, mas uma existência a ser experimentada, cuja resposta reside na sabedoria do senhor dos mistérios.

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PARA ONDE VAMOS DAQUI?
A descoberta da ciência busca afirmar o que é, enquanto a cultura inventada versa sobre alternativas de uso

A maior realização humana, a palavra, que traz em seu seio o enigma extremo do significado insolúvel, salientando a curiosidade, formulou a informação que criou a realidade, tornando-as indistintas, ao ponto de não termos um conhecimento operacional para diferenciar a realidade da informação, apelando à necessidade de criar um conceito metafórico abrangente classificando-as como as duas faces da mesma moeda, que tome como base a implausível dualidade de sinônimos.

Embora pareça uma simplificação, há algumas coisas que, quando você entende ao nível realmente profundo substituem palavras, se tornando em ideias ágeis facilmente articuladas, e não um simples monólogo interpretativo.

Nosso sistema nervoso já tresdobrado e amplo para tanger o conjunto de fibras sensitivas de nosso corpo e as sinapses de um mundo em mudança e desordenado, é dilatado, no nível mais básico, pelo efeito co-evolutivo da ‘internet’.

Os processos mínimos que juntos integram e afetam culturalmente a estrutura de maior dimensão que reúne muitos elementos de todo o complexo de conhecimento, seu conteúdo e sua evolução, incluindo o processo psicológico que ocorre no cérebro das pessoas e as alterações que elas causam em seu meio ambiente quando conversam, em conjunto com as diferentes direções que escolhem quando interagem, são evidentes à atenção.

É difícil não perceber a convergência atributiva dos provedores de conhecimento que abraçam a hipótese simplicista de que a transmissão de conhecimento entre pessoas ocorre, meramente, em um processo de replicação que valida a imitação e a comunicação repetitiva como servidores de um sistema de duplicação vigoroso, que, ao mesmo tempo, parece representar um conjunto intelectualmente tendencioso e organizado de transmissão distorcida, intencional ou inconscientemente, em prol do poder e de interesses sociais.

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NOSSOS GENES, NOSSO MUNDO
Nosso corpo precede a mente que abre espaço para nossas emoções anteciparem os sentimentos que criam os conceitos para fundamentar as palavras, motivados por nossos guias íntimos, nossos genes, na conformação do ambiente para nosso uso constituindo-o para a existência do nosso ser em sua dependência adaptativa, tornando a biologia num elemento ambiental orientado por nossos genes e provendo-os com os meios necessários à nossa sobrevivência.

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DIMINUIÇÃO DE PERCEPÇÃO
Apesar de o juízo intuitivo fundamentado na percepção se assemelhar ao enigmático por não envolver o conhecimento explícito ou declarativo, parece ser preferível ao exame empírico das questões.

A observação tem substituído a perspectiva, e a matemática tornou-se num entretenimento espectador, nos delegando à disposição angustiante de saber que o problema é verdadeiro, mas ainda não sabemos por quê, pois, se o pretenso pináculo do raciocínio humano apresenta evidências importantes, mas insatisfatórias, também nos afeta na ciência, na biologia, na física e nas ciências sociais, já não temos mais noção do que é falso e verdadeiro, nem por quê. Pois, até mesmo nos limites das ciências e da matemática, ao descobrirmos o que é certo ou errado, somos cada vez mais incapazes de compreender a razão.

Demais, quem confiaria na afirmação de ninguém diante de vários problemas de elaboração e conceitualização simples, mas de demonstração extremamente complexa das inferências dedutivas dos algoritmos existentes, que mesmo verificado exaustivamente até uma soma de unidades que fogem à norma, porém, finito de possibilidades, sobre o qual nenhuma pessoa exímia em matemática poderia averiguar a veracidade de todas as etapas intermediárias neste exame?

Inserida por JoaoStarkaiser

PARADOXO
A 'internet', redimensionando o povoado humano para uma metrópole, iniciou a maior transformação evolutiva desde os primórdios da história da humanidade, proporcionando as redes sociais que nos aproximam de pessoas, institutos e conhecimento no sentido e significado da lógica, que podem servir como procedimentos e recursos para prevenir e evitar o poder de fazer a alienação dos outros, e, também, causar, pois, atingimos a idade da loucura, principalmente, o paradigma mental biológico da esquizofrenia, em parte, favorecido pelo crescimento desproporcional das cidades geradoras de psicoses, entrelaça nossa internalidade com a externalidade de outros, potencializando o aspecto de nossas mentes limitadas pela imaginação.

Antes do advento da 'internet', nossa sabedoria era medida pela capacidade de assimilação e por nossa memória, até inventarmos ferramentas que se converteram em extensões compartilhadas de nossa mente.

Devido à disponibilidade da vasta informação ao alcance dos dedos, a ‘internet’ tornou-se irresistível, impulsionando compulsões de frequência e uso ilimitado em detrimento de outros aspectos mais valiosos da vida, nos distraindo de nós mesmos, mudando o uso do tempo ao economizar a duração da procura, ao mesmo tempo, que perdemos nosso momento e nossa experiência de interação com o mundo real em prol da virtualidade.

A ‘internet’, como um objeto cultural, tornou-se num grande benefício e, ao mesmo tempo, uma maldição sobre o ser humano em suas habilidades naturais, considerando o longo ponto de vista evolutivo, desenvolvendo um cérebro global em seu efeito no pensamento do homem pela disposição das muitas conexões que permite, facilitando a transferência de informações instantâneas entre as pessoas, simultaneamente criando uma inteligência protética, devido a crescente frequência com que as pessoas ao redor do mundo buscam orientação e suporte social de outros indivíduos conectados.

Demais, como amplificador social, dado às possibilidades criativas e a polarização em grupos virtuais, oferece um perigo como um nivelador social que poderá impactar drasticamente na diversidade do pensamento, criando uma alteração fundamental na relação entre o saber, conteúdo, lugar e espaço, como produtor de realidade substituindo a experiência com uma descrição, e assim, degradando a previsibilidade e o conhecimento nos provocando a pensar que sabemos mais do que realmente conhecemos, ao mesmo tempo, nos motivando à centralização no presente.

Desenvolvendo um terceiro formato de conhecimento, além do que sabemos e lembramos, nos proporcionou a habilidade de descobrir onde, quase instantaneamente, procurar a informação, diminuindo drasticamente outros meios de comunicação existentes, que, de certa forma perenizou tudo o que ousamos pensar, cuidar em apresentar com raciocínio e compartilhar virtualmente, memorizando e reproduzindo nossas informações quando bem desejamos.

A tecnologia virtual, como uma plataforma mundial para o compartilhamento de informações, onde não há regras, cria desafios globais como a invasão de privacidade, a depredação e roubo de informações e o crime cibernético, tornou-se numa necessidade fundamental de educação em nossa sociedade, também, um bom servidor, mas um péssimo provedor.

Inserida por JoaoStarkaiser

O NADA E TUDO
Numa era de conhecimento externo, mesmo considerando entre o possível e o imaginário, ousando rasgar o tecido do nosso pensamento habitual, para encontrar algo diferente e inovador, é preciso pensar ideias, teorias, sistemas de pensamento, disciplinas, não somente pessoas, pois, o universo não se importa com nossos desejos.

Devemos buscar, não renovando o que já sabemos, mas, algo intocado que podemos achar onde se encontrar e modelar ao benefício humano, apesar de tudo o que fazemos seja uma tentativa infrutífera para criar algum tipo de permanência, algo para desafiar o esquecimento e não permitir que nossa ilusão de permanência ceda à realidade de nossa frágil existência.

Sabemos pouco do que pensamos! E, se nossa alma nos ouvisse falar as descaradas afirmações do conhecimento do nada que dizemos de modo veemente e brilhantemente apresentado como falamos para os outros, se esconderia de nós.

Podemos presumir que o cérebro, em sua complexidade, é co-dependente com a mente, mas, não cria consciência, apenas manifesta-a. Porém, não faz sentido o homem ser casual sobre a extraordinária significância de seu cérebro, que aprende a entender, falar e desenvolver linguagem e pensamento, sem indagar se a consciência pode existir além do cérebro, como nos alegados relatos de experiências fora do corpo e, em caso afirmativo, como o faz e como o sustenta?

A passagem para a eternidade escondida nos sonhos em nossa curta vida é como um sono onde a consciência das grandezas merecedoras de atenção contraem importâncias reservadas transitando de um momento para o outro sem continuidade definida.

Afirmar que o nosso cérebro é interligado para receber e reconhecer tudo, é considerado radical e contra o sentido tradicional do mundo.

Em contrapartida a hipótese do espaço como um nada vazio sem propriedades tangíveis ou intangíveis, infinito, silencioso, escuro e gelado, sem movimento e imutável, é incompreensível! Então, como é que estamos aqui, se o nada também significa nenhuma lei, o que há para evitar que algo venha do nada?

Quando o indivíduo descarta o todo de tudo o que existe e afirma o nada, se contradiz, pois, está substanciando o nada, mesmo que somente como um conceito. É possível que tudo veio do nada e o que existe é cíclico, algumas coisas transparecendo não ter inicio nem fim, outras aparentando linearidade. E assim deve ser o espaço de tempo durante o qual as coisas ocorrem e se completam tornando infinito a regularidade de vida do universo.

As perspectivas culturais consentem a ambiguidade nas definições do infinito, do zero e do nada. Contudo, a dualidade absoluta da observação do nada cria espaço e consciência, pois, não é possível delimitar o vazio e o nada das coisas existentes sem algo consciente observar tal ausência, pois, a visão é para a mente o que a dimensão representa para a geometria. Demais, o conceito do nada é algo a partir do qual nada é pensado e construído.

Inserida por JoaoStarkaiser