João Pedro S. R. Lima
(In)Certeza
Incerto,
Como se o sol fosse amarelo,
O limão fosse azedo,
Um mais um, fosse dois,
Como se um violão soltasse uma melodia,
As estrelas do céu, brilhassem,
O universo fosse infinito.
Incerto,
Como se a verdade, fosse real,
Ou a mentira falsa, talvez?
O nascer, fosse uma vida nova,
O morrer, um fim, ou recomeço.
Incerto,
Até que provem o contrário,
Com teorias clássicas de filósofos,
Matemáticos e cientistas.
Estudos comprovados cientificamente,
teologicamente, aceitamos também.
Mas, quem disse que, isso tudo é certeza?
Pode ser a maior incerteza já dita!
Como já citado:
"Até que provem o contrário",
Seguimos o incerto.
Sonhos
A paz mundial,
Ou uma coisa banal?
Poderia ser um carro,
Talvez um gato!
Voltar no tempo,
Ou voar com o vento!
Viajar para a lua,
Tirar todos da rua.
Ter uma pedra filosofal,
Quem sabe exterminar o mal?
Sempre ter paciência,
Ou curar uma doença.
Não haver mais lixo,
Todos terem um livro!
Conhecimento abundante,
Ser gigante!
Ter superpoderes,
Descobrir outros seres.
Viajar o mundo,
Ter um sono profundo!
Ser rico,
Não existir riscos.
Rever a família,
Fazer uma trilha.
Ir além, faz bem.
Seja extravagante,
Pense grande!
Siga em frente,
Sonhe sempre!
Livro exclusivo
Guerra, países, ambos em crise/
Direita, esquerda, aumenta audiência /
Imprensa inocenta a violência/
Religião e ciência, buscam a carência/
Opiniões, obrigações, falta de opções.
Mundo perdido, como um romance mal lido/
Ou nova releitura, cheia de loucuras?
Senso comum, não vai a lugar algum/
Acorrentado, calado, impedindo qualquer ato/
Mentiras, vendidas até em revista/
Politica ilícita, governo sem vida/
Indigno trabalho, problemas com salário?
Mundo perdido, como um romance mal lido/
Ou nova releitura, cheia de loucuras?
Tempo de sofrimento se vai com o vento/
Mundo em caos, pedindo o mal/
Vingança gerando esperança/
Sem paz, sem mas?/
Laços leais, ilegais/
Favela, referência de terror com plateia.
Mundo perdido, como um romance mal lido/
Ou nova releitura, cheia de loucuras?
Flores, trazem amores/
Dores, favor, sem vigores/
Buscar entendimento, ah o conhecimento!/
Imaginação trazendo uma nova ação/
Aventura surgindo como cultura/
Um poema?
...
Não,/
Um dilema/
A realidade parece mortalidade,/
Mas a esperança, é um mantra,/
Renasce a cada dia, sem palavras perdidas,/
Surge todos os dias, para sempre demonstrar a vida!
Mundo novo, escrito por todos/
Pergaminho popular, que chamamos de lar.