João M Archanjo

Encontrados 14 pensamentos de João M Archanjo

O verdadeiro culpado não é aquele que justifica o mal afligido e sim o homem que guarda para si mesmo a verdade.

A mente de uma pessoa entediada pode oscilar de uma realidade completamente nova à um completo e inexpressivo vazio existencial.

Na maioria das vezes, a resposta de todas as perguntas sempre está no silêncio.

Levo comigo para todos os lugares meu passado, não como um fardo, mas como um leal amigo que me conduzirá ao meu solene futuro.

A penumbra toma espaço diante meus olhos
No céu, planetas prateados, amarelos e vermelhos.
E dele surge uma pulsante alameda de luzes
De todas as cores e formatos, de bolas até cruzes


O universo brilha em diferentes tons de cores
E no céu as estrelas cintilam como as mais altas torres
Tão distantes quanto você
Que mesmo tão longe assim jamais vou esquecer.


A solidão pode ser um sentimento obscuro
Mas é fruto da saudade que eu lhe juro
A luz do dia leva embora o medo que não quero ter
E quando olho para o Sol, a luz me lembra você.

Diante do espelho, vejo a eternidade caindo perante mim
O resplandecer do Sol leva consigo o último resquício das solitárias estrelas de marfim
Que cintilam tão claras quanto a prata
E tão fortes quanto um diamante.

E o último canto da sereia, como uma sinfonia
Engrandecia a imensidão do universo
Enquanto as estrelas juntas em sintonia
Viam o oceano do céu submerso

E quão malévolo é o tempo
Que mesmo agindo lento
Trouxe-me a dor
E em troca levou o meu amor


Seria isso fruto de minha hipocrisia?
Talvez insatisfação de minha própria ignorância
Que transformou-se em treva, tristeza e amargura
Porém, sempre estará lá, pois o amor é a cura

E quando sentir-se deprimida
Abraça-me, 5 vezes, 10, 100 ou um milhão.
Posso não ser a resposta para sua vida
Mas concerteza serei, a de sua solidão.

Seu olhar me atinge como uma supernova
E o céu cintila estrelas que já não existem mais
Nem todo sorriso cruel significa jamais
Nem toda erro cometido é um nunca mais


Toda ilusão é uma verdade não dita
Pelo cruel destino que recita
Nossa história numa sinfonia morta
Escrita em linhas tortas

Como definir o sentimento agridoce de ver você
Que nem mesmo a mais bela e atraente mulher
Poderia mensurar a capacidade de ter
Algo inexplicável, quase ambíguo e impossível.


Sou como um viciado totalmente dependente
Desse seu lindo rosto sorridente
A maior das maiores obras primas da natureza
Com traços desenhados pelo proprio Deus.


Como a Monalisa que da Vinci nunca pôde pintar
Alguém assim é impossível de não se apaixonar
Você é o Sol que ilumina meus dias chuvosos
E que me esquenta com seus braços calorosos


Com essa personalidade insuportável
E esse sorrisinho tão amável
Eu sorrio e clamo
Sobre o quanto eu te amo

A noite divaga em passos sombrios
Enquanto a lua de prata ferida se põe a sangrar
O silêncio devora o tempo que me sobra
Quando penso na pessoa que desisti de amar.

A Lua banhava-lhe com seus tons de azul
E vestia-se do branco o sujeito mestiço
Perguntavam-se os miseráveis sobre o exú
Com suas peles iluminadas no cortiço


"Quão tolo ele é", disparavam os cristãos
"Quão indigente ele será" dizia o opulento
Enquanto chorava com sangue em mãos
Sentia nas costas o fardo do lamento

Irradiava de dúvidas, ajoelhado ao luar
Por que todos tinham o deixado de amar?
Quem eram os pagãos? O que queriam insinuar?

E sua pele banhada em prata pedia-lhe o ouro
Quanto custa o pescoço desse Crioulo?
E meio a tanta indagação, nascia mais um criminoso.

A realidade tornou-se tão distorcida que alguns preferem viver na ilusão de sua própria ignorância.

Toda ilusão é uma verdade não dita
Pelo cruel destino que recita
Nossa história numa sinfonia morta
Escrita em linhas tortas